Acordo e tomo um café da manhã do jeito que eu gosto. Tenho amigas e amigos de verdade. Sabe aqueles que você liga pra beber, nem que seja um refrigerante, e conversar sobre nada? Então, alguns desses. Nada demasiado, apenas o suficiente para alegrar e povoar minha vida.
Sou uma pessoa tranquila, leve. Acredito em uma coisa muito boa e maior.
Acredito em mim. E vejo um futuro, que só de parar para pensar me dá um misto de ansiedade e euforia. Mas como sou muito paciente e dedicada, limpo os pensamentos, com muita facilidade, e volto à minha rotina. E essa rotina, por mais que seja cansativa, é gostosa! Gostosa, porque além de tudo, tenho um amor que me salva do tédio. Um amor que floresce todos os dias. E esse amor é lindo. É como um filme, eu sorrio só de lembrar... É algo que eu sempre achei que não existia. Sentimos uma paixão inesgotável, mas muito prudente e madura. Não precisamos de demonstrações loucas de sentimentalismo barato, somos mais que isso. Somos nós mesmos, e talvez, apenas por isso, vivemos essa história cheia de coisas doidas e bonitas. Cheia de verdades e completudes.
Minha profissão me realiza também. Tenho a oportunidade de ajudar muitas pessoas com ela. E só isso já bastaria, mas ainda tenho a liberdade de criar e aprender muito. Desenvolvendo em volta me desenvolvo... nada melhor!
Confesso que já tive muito medo das coisas, da vida, dos amores, das pessoas. Já chorei muito por medo de perder e ser perdida. Já me iludi com essa ilusão imensa que é a nossa existência. Já fui infeliz e pessimista. Fiz coisas desnecessárias tentando encontrar tudo isso que me encontrou hoje, de forma muito natural, eu diria, sem esforços múltiplos que desgastam e assombram o dia-dia.
Mas o ser humano é assim... não adianta querer aconselhar, dizer que tudo tem a hora certa para acontecer, e não porque é um plano do destino, mas simplesmente porque as coisas só acontecem quando permitimos que elas aconteçam. De nada adianta um milhão de coisas lindas bater à sua porta, se você não abir, não é mesmo? Vejo a vida mais ou menos assim, neste momento. Não muda nada ficar desejando com o pensamento preso em futilidades e mesquinharias, é preciso viajar além dos desejos e limites que nos imposemos. É preciso sonhar mesmo, e ter calma, pois quando tirarmos as amarras dos nossos sentidos, vamos perceber que já vivemos um momento único e sensível, que precisa ser apreciado e aproveitado. Por que ele passa, é claro, como tudo.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
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