segunda-feira, 30 de março de 2009

Todos sabem, poucos compreendem: AS APARÊNCIAS ENGANAM!

Seja o que for isso tudo, eu só consigo perceber que eu tenho uma parcela de culpa sim por ser assim tão vulnerável.
Seja o que for acontecer, eu sei que vou assistir de pé. E por mais que eu mesma faça um esforço absurdo para me derrubar, você estará me segurando. Me fazendo sentir a paz que é confiar.


Não quero mais passar muito tempo mentindo para mim mesma para me sentir leve e equilibrada.

É o menino bonito que faz isso comigo, pai!

É tanta mudança no meu íntimo, mas as atitudes são quase as mesmas. Finjo que não ligo. Me faço de tonta.
Pra quê acreditar tanto que tudo vai ficar bem, se eu não consigo ficar bem porque eu gosto dele?
Talvez nem tão de verdade. Talvez seja apenas a liberdade da amizade que faz isso. Mas eu gosto. Nem que seja só um pouquinho, ou só de fininho. Não sei. Só sei que eu gosto. Só sei que sonho acordada com ele, sonho dormindo também, sinto frio na barriga quando vejo.
Vejo e sinto tudo isso. Então talvez eu goste né?
Pena que é tão sem sentido, tão difícil. Tão longe da realidade nós dois. Tinha que ser assim!
Depois de ficar anos bitolada em um doido magrelo, sofrendo pelos cantos e odiando a vida, eu tinha que me apaixonar justo por ele! O amigo que namorava a prima do namorado? Oh, não...
O amigo que me sinto totalmente a vontade, mas com vontade de ter um "q" a mais?
Ok! Já decidi que não vou me mexer. Ele que venha se rastejando, porque afinal, se ele quiser vai ser tudo bem, mas se nada disser tudo bem também.
Não vou correr o risco de cagar em uma amizade se eu nem tenho certeza dos meus sentimentos.
Cansei de meter a louca. Agora eu espero as coisas ficarem mais claras antes de agir. Não sou mais aquela maluca impetuosa, que sempre esquecia de ponderar e fazia tudo que tinha vontade para depois pensar no que tinha feito.
Não sou mais assim.
Pelo menos agora eu não sou mais assim. Daqui uns 5 minutos talvez eu mude, ou não!

sexta-feira, 27 de março de 2009

Eu?! Não!!!

Eu não quero mais uma vez manipular meus sentimentos.
Sinto que é quase inevitável pensar em desistir, mas dessa vez não. Vou até o fim. Mesmo que o fim seja logo ali numa resposta um pouco lenta, num sorriso irônico de quem não aguenta mais ser bajulado.
Tudo bem. Eu vou aguentar. Na verdade, eu ainda nem consegui decidi se eu realmente gosto dele.
Será uma daquelas paixões súbitas que eu invento para acalmar meu coração machucado, que não aguenta mais sangrar pelo mesmo motivo?
Ou será que se trata daquelas paixões pelo corpo, a pele, aquela boca... o cabelo lindo?! Opa... Será?
Não! Prefiro acreditar que é de verdade mesmo. Gosto de imaginar o dia que vou me declarar. Assim, é claro, meio boba, mas ele vai sorrir com aquela cara de quem adora ser elogiado e tenho certeza que surgirá um beijo... Um beijo!!
E ele me faz acreditar em um monte de coisa pra melhorar essa porratoda. Pra não me decepcionar com essa nossa mania de sermos sempre tão iguais, sendo que eu sei, ele sabe, enfim, todos sabem: ninguém é igual.
Mas deixem vocês! Um dia também vão entender que tudo isso é besteira.
Mas e eu e ele?
Simplesmente não sei. Não sei por onde começar, o que falar, onde colocar as mãos. Me sinto uma juvenil no assunto! Justo eu!!
E então... Deixo tudo assim, sonhos bonitos pendurados na parede, aquele gostinho de maçã no ar, a nossa conversa tola sobre tudo e todos guardada na gaveta, o frio na barriga de passear pelos corredores jogado na mochila, tudo isso. Deixo tudo isso.
Escolho ficar parada. Não irei atrás de respostas. Ficarei aqui, esperando ele ou esse "bater de asas de borboletas" na boca do estômago passar. Ele ou essa euforia dar lugar a algum tédio que chegará.
No fim, é quase uma desistência, só que mais suave. É tudo culpa desse hábito de comer pelas beradas, se querer saber o tempo todo onde estou pisando, de querer a paz de me manter na mesma posição, de ser apenas uma amiga, só porque assim eu me sinto segura e não vejo possibilidades de traumas.
Oh, mas eu posso mudar!

Ele sempre diz que eu posso!!

Dia do Grafite

quinta-feira, 26 de março de 2009

O Teatro Mágico

Parado aqui, mas olhando, através dos olhos de quem partiu, pra alguém que ficou... Não seguiu as suas próprias regras. Eu tinha diante de mim um mar que se chama solidão, que me chamava viver com ele este estado bipolar de tédio e euforia barata. Um mar cujas vagas vinham me beijar e afundavam meus pés na beira da praia, isso sempre me deu medo. Quanto desencontro ainda haverá nessa nossa vida? Mas antes de mentir eu procurei te dizer a verdade, só que tu não quiseste ouvir, agora é contigo, escolha no que acreditar; uma mentira contada com sinceridade ou uma verdade absolutamente duvidável. Se o pouco que tem, ainda tiver algum sentido então ainda há muito que fazer, até por que agora não há mais alternativa, nem onde se esconder é preciso trabalhar. A vida é um mapa de palavras cruzadas, um criptograma onde nada se encaixa e as pista s eram as letras ‘M’ e ‘A’, o resto eu apaguei sem ler. Eu te ofereço abrigo e carinhos pras feridas com as quais o tempo te presenteou. Confesso que eu mesmo ainda estou me recuperando de tudo, mas isso não é empecilho. Também posso cuidar de ti. Lembra quando este caos era só uma possibilidade, e a insegurança era só uma fraca sombra? Hoje eles têm peso, substancia e malicia. Agora estamos longe de onde gostaríamos de estar embora aqui seja um lugar quase tranqüilo, quase livre, quase romântico... Que mal há em acertar as contas com o tempo? Ontem encontrei com alguns dos nossos antigos amigos, me perguntaram por que não atendo mais meu telefone, por que eu nãos respondo e-mails e por que eu desapareci... Gargalhei alto pra mudar de assunto e não dizer no que ando pensando. Garanto-te que eu não vou rir de tudo isso.

>
www.oteatromagico.mus.br <

quarta-feira, 25 de março de 2009

You Only Live Once

Os saudáveis enlouquecem. Os outros ficam por aí, parecendo normais...

Edson Marques

1984 - George Orwell

Sentiu-se como quem vagueia nas florestas do fundo do mar, perdido num mundo monstruoso onde ele próprio era o monstro. Estava só. O passado morto, o futuro inimaginável. Que certeza haveria de estar ao seu lado uma única criatura humana viva?

terça-feira, 24 de março de 2009

segunda-feira, 23 de março de 2009

Orra!

As coisas podiam começar a melhorar não?
Faz muito tempo que está tudo meio bagunçado, meio quieto, meio morno, meio quente.
Tudo poderia começar a fazer sentido. As vontades mais claras, os sentimentos menos obscuros, o amor poderia finalmente desabrochar.
Ficaria tudo mais lindo, mais vivo, mais fácil de se viver.
O difícil é aquele dia que tudo está certo mas nada está resolvido. As coisas estão sobre a mesa, mas ninguém tem fome.
O sino está tocando, mas parece que todos são surdos.
Sei lá, cansei de esperar que as coisas melhorem, que eu pare de gostar mais ou menos e um "plin" aconteça para mudar tudo, que novamente eu me sinta trêmula de paixões e sentimentos bons.
Por favor, me ajuda aí vai?!
Tô com medo de não aguentar.
Não quero desistir!!

Madame Nova Era

"Seu sonho será verdade se achar que não é só fantasia. Mãos à obra pois a você é possível transformar sonho em alegria"

domingo, 22 de março de 2009

Franz Ferdinand - No You Girls


Sometimes I say stupid things
That I think, well, I mean, I
Sometimes say the stupidest things
Because I never wonder of how the girl feels
Oh, how the girl feels


No, you boys never care, oh, no, you boys will never care
No, you boys never care how the girl feels


You boys never care, you dirty boys never care
No, you boys never care how the girl feelsÂ…
Oh, how the girl feels
Oh, how the girl feelsÂ…

Blood Red Shoes - Hope you're holding up




Eu estou repartindo o mundo ao meio.

Me dê um gole dos seus sonhos pois estou perdida. E não me sinto sozinha quando você está na minha mente.
Não sei o que será desse planeta sofredor, mas se for preciso, para ser feliz, eu reparto ele ao meio.
Estou andando pela cidade, perdida, mas estou bem. Eu não quero fazer nada para mudar o que estou sentindo.

Cansei

Se for para amar, mesmo que por momentos, que seja doentil, explosivo e jovial. Porque esse negócio de amorzinho gostoso que aflora toda noite, pra mim, não passa de mais um truque barato para me acalmar e me enjaular com você.

Stray Cats



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Yeah, don't cross my path!

I don't bother chasing mice around
I slink down the alley, looking for a fight
Howlin' to the moonlight on a hot summer night

Singin' the blues while the lady cats cry
"Wild stray cat you're a real gone guy"
I wish I could be as carefree and wild
But I got cat class and I got cat style

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Nina


sábado, 21 de março de 2009

Conversa de botas batidas

- Veja você onde é que o barco foi desaguar.
- A gente só queria o amor...
- Deus parece às vezes se esquecer!
- Ai, não fala isso, por favor! Esse é só o começo do fim da nossa vida. Deixa chegar o sonho, prepara uma avenida que a gente vai passar.
- Veja você, onde é que tudo foi desabar. A gente corre pra se esconder...
- E se amar, se amar até o fim.
- Sem saber que o fim já vai chegar. Deixa o moço bater que eu cansei da nossa fuga. Já não vejo motivos pra um amor de tantas rugas não ter o seu lugar.

> Composição: Marcelo Camelo <

Surto de esperança

Eu poderia falar sobre os meus problemas, poderia dividir os meus mais profundos medos, mas hoje eu quero apenas dizer o que eu desejo para o planeta. Podemos dizer que é um "surto" de esperança.
Desejo todos os meninos e meninas desse mundo bem alimentados, frequentando a escola, amparados e respeitados pelos seus pais, que têm como objetivo na vida dar muita atenção e amor para seus pequeninos irmãos.
Desejo que eles tenham uma casa confortável, nem grande e nem pequena, mas do tamanho necessário para abrigar os corações cheios de amor. Que todos brinquem pelo menos até os 15, que ninguém precise trocar as bolas e as cordas pelas enchadas ou armas. Que saibam apreciar e cuidar da natureza e dos seres que a habitam. Que sejam pequnos soldados do exército do bem, que mesmo parecendo tudo muito hippie o que estou falando, essas crianças não queiram, simplesmente porque não sentem vontade, ter acesso a nenhum tipo de droga, seja ela lícita ou não. Mas que mesmo "caretas" e sinceros saibam aproveitar e se divertir muito. Que o sorriso seja hábito e a gargalhada, o alimento especial de todos os dias.
Desejo jovens engajados em ajudar e zelar pelo próximo, jovens profissionais em serviço do amor. Que se relacionam com o meio em que vivem de forma equilibrada e justa. Que nenhum jovem saiba o que significa "ser assassinado", aborto, mentiras, violência. Que todos sejam livres e belos, e tenham no olhar a sua essência que transborda. Que iniciem sua vida adulta de forma digna com muito trabalho e que encontrem, todos sem exessão, a "tampa da sua panela" e juntos construam uma vida harmoniosa e tranquila. Que tenham muitos passeios de mãos dadas na praia ao pôr-do-sol, que o encaixe de mãos, bocas, pés, cabeças, seja ideal para sempre constatarem que têm a "missão" de permanecerem felizes.
Desejo que esses adultos, estruturados e caridosos, jamais sintam na pele a dor de não ter o que dar aos filhos para se alimentarem. Que não sofram pela perda dos seus pequenos, pois a certeza de que são guiados e consolados pelo amor de uma energia maior não saia nunca de seus corações.
Desejo famílias inteiras reunidas em volta de uma mesa farta, agradecendo e comemorando a bênção que é a vida.
Desejo idosos nas suas casasm ajudando na educação e criação de filhos e netos e bisnetos... Que o respeito à experiência jamais seja esquecido e a alegria de viver permaneça até o último suspiro na existência material.
A vida é como um grande circo, cheio de "anomalias", alguns palhaços, magias e surpresas.
Mas no fim percebemos que é tudo parte do "espetáculo". Ficam as lembranças dos momentos, mas nunca esqueçam que é apenas um espetáculo. Pessoas se esforçam para tornar tudo mais real, mas na verdade todos sentem que nada existe. Nos sentimos perdidos quando não estamos "em cena".
As maquiagens são lavadas, as roupas dobradas, os animais voltam ao cativeiro, os mágicos esqucem os truques.
Apenas isso.

The Kinks


Yeah, you really got me now!


sexta-feira, 20 de março de 2009

Zé Ramalho - Chão de Giz

Eu desço dessa solidão
Espalho coisas sobre
Um Chão de Giz
Há meros devaneios tolos
A me torturar
Fotografias recortadas
Em jornais de folhas
Amiúde!
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes...

Disparo balas de canhão
É inútil, pois existe
Um grão-vizir
Há tantas violetas velhas
Sem um colibri
Queria usar quem sabe
Uma camisa de força
Ou de vênus
Mas não vou gozar de nós
Apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom...

Agora pego
Um caminhão na lona
Vou a nocaute outra vez
Prá sempre fui acorrentado
No seu calcanhar
Meus vinte anos de "boy"
That's over, baby!
Freud explica...

Não vou me sujar
Fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes
Já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo
É assunto popular...

No mais estou indo embora!
No mais estou indo embora!
No mais estou indo embora!
No mais!...

> Composição: Zé Ramalho <

Bob Dylan - Like a Rolling Stone


You've gone to the finest school all right, Miss Lonely
But you know you only used to get juiced in it
And nobody's ever taught you how to live on the street
And now you're gonna have to get used to it
You said you'd never compromise
With the mystery tramp, but now you realize
He's not selling any alibis
As you stare into the vacuum of his eyes
And say do you want to make a deal?

How does it feel
How does it feel
To be on your own
With no direction home
A complete unknown
Like a rolling stone?


> Composição: Bob Dylan <
.........................................................

Você freqüentou a melhor escola
Muito bem, Senhorita Solitária
Mas você sabe que você apenas
Ficava enchendo a cara lá
E ninguém jamais lhe ensinou
Como viver nas ruas
E agora você descobre
Você vai ter que se acostumar com isso
Você dizia que jamais condescenderia
Com o vagabundo misterioso,
Mas agora você percebe
Que ele não está vendendo álibis
Enquanto você olha fixamente
Para o vácuo de seus olhos
E o pergunta, você quer fazer um trato?

Como se sente? Como se sente?
Por estar por sua conta?
Sem direção alguma para casa
Como uma completa estranha?
Como uma pedra a rolar?

O velho e o moço

Deixo tudo assim.
Não me importo em ver a idade em mim,
Ouço o que convém.
Eu gosto é do gasto.

Sei do incômodo e ela tem razão
Quando vem dizer que eu preciso sim
De todo o cuidado.

E se eu fosse o primeiro
A voltar pra mudar o que eu fiz.
Quem então agora eu seria?

Ahh tanto faz! E o que não foi não é,
Eu sei que ainda vou voltar... Mas, eu quem será?

Deixo tudo assim, não me acanho em ver
vaidade em mim.
Eu digo o que condiz.
Eu gosto é do estrago.

Sei do escândalo e eles têm razão.
Quando vem dizer que eu não sei medir,
nem tempo e nem medo.

E se eu for o primeiro
a prever e poder desistir do que for dar errado?

Ahhh, ora, se não sou eu quem mais vai decidir
o que é bom pra mim?
Dispenso a previsão.

Ahhh, se o que eu sou é também
o que eu escolhi ser aceito a condição.

Vou levando assim.
Que o acaso é amigo do meu coração
Quando falo comigo, quando eu sei ouvir...

> Composição: Rodrigo Amarante <

Despedida

Eu gosto de você. Não consigo fazer nada pra mudar isso. E eu sofro sendo assim.
Eu sofro tentando mostrar pra mim mesma que está tudo bem em ser amiga de quem se gosta, mas não é verdade. Dói e dói muito.
Simplesmente não dá mais para fazer isso comigo.
Eu tentei, mas vi que soava falso, e odeio ser falsa.
Te acho uma pessoa maravilhosa e queria poder ser sua amiga de verdade. Aposto que me divertiria absurdos!!
Saiba que a qualquer momento isso vai passar, mas enquanto não passa, não aguento mais ficar assim.
Essa é a verdade. Não é bonita e não me orgulho de "falar" por aqui.
E porque eu estou te contando tudo isso? Sei lá, acho que você não merece ser enganado por mim como fiz comigo mesma todo esse tempo.
Agora você entende o porque que sumi da outra vez? É muito amor, amor demais. Não dá pra conviver com ele, ele me sufoca!

Se cuida cara pálida

E não quero que você faça alguma coisa, não estou esperando nada. É apenas pra você entender o que se passa e o motivo para eu "sumir" novamente.
Quando tudo isso passar, daqui um tempo, a gente se encontra de novo!

Se você não pode ir comigo, vou mudar para outro lugar.
Ficar parada, sentir essa preguiça imensa das pessoas, definitivamente não é legal.

DE NOVO sobre você

Decidi que não vou mais por esse caminho.
Sem você não dá. Nem adianta eu ficar sempre voltando ao mesmo ponto, o esquema é a mudança.
Percebi que ou eu mudo ou terei por muito tempo os mesmo sonhos. E você já está cansado de saber: eles, só você pode realizá-los. Uma pena!
Passam dias e o pensamento solto, vagando por quem nem imagina que o que sinto é intenso e demora.
Demora não porque eu quero, eu sofro sentindo o que sinto, logo eu, que tento ser um muro.
Escuto as mesmas músicas, vou aos mesmo lugares, tudo para manter, de forma não tão consciente como o pensamento, você por aqui. Dentro de mim é o lugar exato. Nos meus pensamentos, nas minhas angústias, no medo e na esperança, nos sonhos.
Como alguém que faz questão de se manter tão distante, pode fazer parte de mim de uma forma que até me sufoca?!
Que tudo foi muito diferente para mim, eu já sabia. Claro que tiveram outros, mas eram outros. Eles não têm espaço, não têm nome.
E sem nome é tudo o que eu sinto e quero gritar pra você. Gritar porque , gritar é (de um jeito rápido e o mais fácil) a forma disso tudo sair, rasgando tudo, como rasgando já está há tempos aqui dentro. Sinto que essas emoções são desesperadoras.
Credo!
Depois dizem que eu não tenho coração. Pudera, ele é seu.

quinta-feira, 19 de março de 2009

My Diet Pill - General's Crown

Your loneliness is a masquerade
You settled to protect yourself
In a funny way
In a different way

It takes time to be freed from your role
And the lies they feed your ego

ORAÇÃO POR AUXÍLIO

Auxilia-nos para o bem que nos destinas,
mas também para extinguir o mal que ainda carregamos.
Auxilia-nos não só a crer,
mas também a realizarmos o melhor.
Auxilia-nos a praticar aceitação,
mas também a exercermos o discernimento.
Auxilia-nos a usar a paciência,
mas também a livrar-nos da inércia.
Auxilia-nos a trabalhar,
mas também a servirmos sem reclamação.
Auxilia-nos a estender o amor que nos ensinaste,
mas também a cultivar o amor, sem criarmos problemas para ninguém.

Emmanuel - Chico Xavier

terça-feira, 17 de março de 2009

Essa tensão me fez perceber que eu não estou curada


Foda-se!

Essa é a frase de ordem.

Última tentativa

Desejo de coração que tudo dê certo na sua vida, mas estarei aplaudindo de longe.
Odeio participar dessa porratoda como coadjuvante, ver que em muitos momentos o que eu mais queria era estar com você e isso eu não posso.
É horrível conversar sobre assuntos corriqueiros quando o que eu queria falar realmente é dessa angústia que me sufoca. Esse meu medo de ficar assim pra sempre, vendo tudo sem sentido, sem cor, simplesmente porque me sinto péssima pelo fato de ainda não ter superado tudo isso.
Quero paz, me sentir leve e sem neuroses que não me levam a lugar algum.
Quero sair sem precisar fazer 54 preces para te encontrar, não quero mais você na minha cabeça.
Quero a liberdade de ser eu mesma.
Por favor, me deixe respirar.


"Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar ao menos mande notícias
Cê acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar
...
Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se curam
E essa abstinência uma hora vai passar..."

> Pitty - trecho de 'Na sua estante' <

Somos os Pedros da nossa geração??


Meu Amigo Pedro - Raul Seixas

Muitas vezes, Pedro, você fala
Sempre a se queixar da solidão
Quem te fez com ferro, fez com fogo, Pedro
É pena que você não sabe não

Vai pro seu trabalho todo dia
Sem saber se é bom ou se é ruim
Quando quer chorar vai ao banheiro
Pedro as coisas não são bem assim

Toda vez que eu sinto o paraíso
Ou me queimo torto no inferno
Eu penso em você meu pobre amigo
Que só usa sempre o mesmo terno

Pedro, onde você vai eu também vou
Mas tudo acaba onde começou

Tente me ensinar das tuas coisas
Que a vida é séria, e a guerra é dura

Mas se não puder, cale essa boca, Pedro

E deixa eu viver minha loucura


Lembro, Pedro, aqueles velhos dias
Quando os dois pensavam sobre o mundo
Hoje eu te chamo de careta, Pedro
E você me chama vagabundo

Pedro, onde você vai eu também vou
Mas tudo acaba onde começou

Todos os caminhos são iguais
O que leva à glória ou à perdição
Há tantos caminhos tantas portas
Mas somente um tem coração

E eu não tenho nada a te dizer
Mas não me critique como eu sou
Cada um de nós é um universo, Pedro
Onde você vai eu também vou

Pedro, onde você vai eu também vou
Mas tudo acaba onde começou

É que tudo acaba onde começou
Meu amigo Pedro

>
Composição: Raul Seixas e Paulo Coelho <

segunda-feira, 16 de março de 2009

Lili, cabelo amarelo

Havia uma comunidade carente, ou melhor dizendo, havia uma favela, porque comunidade carente é um termo muito atual e essa é uma fábula. Nessa favela havia muitos e muitos moradores, como já se imagina, e pela quantidade de pessoas, encontrava-se ali diversos estilos, caráteres, influências, dominâncias, etc. "Caldeirão cultural" seria um nome apropriado para as favelas do país. Mas esse Caldeirão tinha uma pitada a mais que os outros pois Lili, cabelo amarelo, morava lá. Uma garota de estilo próprio, cabelo curto, mente inquieta, vontades e sonhos peculiares. Uma pessoa que antes de ser apenas uma garota, pensava na humanidade como um todo que depende de todos e a melhoria da vida social era seu maior objetivo.
Como residia em um ambiente que muitas vezes era hostil, Lili sentia que estava começando sua batalha "por um mundo melhor" no lugar ideal. Dedicava-se à escola, família, amigos e a outras várias atividades que o seu papel como voluntária da comunidade exigia. Sua rotina era cansativa, mas sempre que imaginava seus vizinhos aproveitando os benefícios (que na verdade eram direitos mas que naquele momento eram tão precários naquela favela) ela sentia uma imensa alegria em continuar.
Lili estava no meio de muitos projetos. Um deles, era a busca de um tal vereador que na eleição havia prometido apoio e estava "sumido", outro era a organização de um passeio das crianças à uma reserva florestal para entenderem melhor a importância da preservação do meio ambiente. Mas mesmo assim atendeu ao pedido de sua mãe, que gentilmente preparou um bolo para sua avó que estava internada em um hospital e não poderia levá-lo na visita.
Saiu de seu "escritório" às 13h pois o hospital mais próximo, onde sua avó estava, demorava em média duas horas para chegar devido às más condições de transporte público e o trânsito caótico já comum da cidade. Após atravessar a favela praticamente inteira, pois não havia ponto de ônibus, ela passou uma hora em pé, em meio há muitas outras pessoas na mesma condição. E fazia bastante calor. Mas a paisagem da "viagem" era linda, Lili se encantava com as ruas residenciais cheias de árvores e flores, não invejava as mansões gloriosas, mas as flores... Eram belíssimas!
O percurso de Lili até o hospital foi exaustivo, mas não convém comentar todos os detalhes, o que é relevante: a sensação de descaso com o mundo que ela percebia vinda de todas as pessoas dentro de seus carros vazios e com o ar condicionado ligado, todos muito à vontade. No caminho ponto de ônibus - hospital, via no semblante de seus semelhantes, que por "obra do destino" encontravam-se abastados nessa vida, uma atmosfera de repulsa por ela, pela sua cor de pele e seu cabelo, que por vontade própria era de um amarelo gema, simples assim, só para se diferenciar de seus tantos irmãos. Mas Lili não se encabulou, sabia que era muito mais que aquilo, sabia que tinha um papel fundamental na vida da sociedade e isso a tornava forte.
Chegou ao hospital e foi direto para a fila de visita, que estava tão lotada quanto o ônibus. Lili aguardou pacientemente sua vez. Chegada a hora de ver sua avó, dirigiu-se ao quarto, onde a encontraria com mais cinco senhoras em um ambiente abafado.
Dona Olália, muito debilitada, sorridente, mal conseguia falar, mas tentava agradecer a visita de sua neta tão querida. Depois dos cumprimentos, Lili percebeu que sua avó realmente não estava bem, viu que provavelmente era mais um ataque epilético que estava acontecendo. Mal esse, que há anos assombrava essa senhora, de aspecto tão bondoso. Calmamente, mas não deixando a angústia de ver sua avó nessa situação, Lili chamou uma enfermeira. Para seu espanto, a enfermeira não atendeu seu pedido e ainda, de forma muito rude, disse ser apenas espasmos musculares. Lili sabia que não era, e não aguentou ver essa crueldade, deixando a calma de lado, tentou de todas as formas ajuda para sua avó, em vão. Às 15:30h daquele mesmo dia, Dona Olália faleceu nos braços dessa pequena soldada do bem, que só conseguia se lembrar de como o ser humano ainda é tão mau.
E desde então, Lili assalta milionários, ateia fogo em prédios e veículos em protesto, entra em conflito com a polícia, enfim, faz tudo que o Estado espera de um marginal. Ou melhor, faz tudo que um cidadão que sofre tanto com o descaso do Estado sente vontade de fazer.

domingo, 15 de março de 2009

A velha coroca da casa 4

Conheci a velha chata que morava aqui dentro.
Entendi como funcionava a rotina da "casa". Sempre repreender, para não termos problemas futuros. Mesmo se tiver, pelo menos vai poder dizer: "eu avisei"
Ela adora poder dizer isso e achar que tudo acontece porque ela disse.
Mas quem se incomodava é quem dava ouvidos. Quem escutava e ainda aceitava, achava que ela estava certa, que tinha razão em falar e falar e sempre falar.

Cala-boca velha maluca!!

Me deixa entender com os meus próprios sentidos, com a minha própria visão. Não venha manipular, tendenciar, corromper as minhas percepções. Para de soprar essa fumaça de charuto fedido em cima de tudo que chega até mim.
Deixa de me atrapalhar quando quero ir além, com suas neuroses e supertições medíocres.
Joga o lenço velho no lixo, para de achar que tudo deve ser como é para ser sempre.
Me deixa entender o que quero. Não venha dizer o que quero.

Cansei.

Despejo você imediatamente. E quero os 20 anos de aluguel.
A vaga está aberta para quem quiser ocupar o lugar da velha louca!!
Mas existem pré requisitos para evitarmos mais fadiga. Precisa gostar de lugares altos, festas, amigos de todas as cores, coisas doidas e viagens.

A bebida fica por minha conta.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Meus Ts

tabaco
tagarela
talento
talismã
tapa
tapa-buraco
taquicardia
tara
tarefa
tarô
tato
tatuagem
tatu-bola
tchau
tédio
teia
teimosia
telefonema
telepatia
telhado
temor
tempero
tempestade
templo
tempo
temporada
tendência
tensão
tentação
tentantivas
tênue
teor
teoria
terapia
terça-feira
terminal
ternura
terremoto
terror
tesão
teste
tiete
tímida
típico
tirania
titica
titubear
tocante
tolerância
toque
tórrido
torta
tortura
tosca
totalitária
tóxica
traficante
trágica
traidora
trajetória
trambique
tranquilidade
transe
transformação
transigência
translúcido
transtorno
trapaça
trauma
treinamento
treze
trilha
trio
triste
triunfo
troca
truco
tumor
turma

Palavras sábias

"Preferia ser uma samambaia, a ser um humano sujo"

Tratado de Mim

Eu choro, eu bato, eu xingo. E tudo isso por você. Eu me contorço inteira.
Mas não quero sua compreensão, sua falsa piedade. Quero apenas ser assim. Ser eu. Sem me sentir uma idiota por isso.
Não precisa me mimar, me aceitar, me gostar.
Mas não faça essa cara de menino limpo. Eu sei que você também é podre. Eu sei que você também tem medos, tem traumas. Das meninas românticas, das meninas sensíveis.
Você é mau. Ou pelo menos faz caras e bocas de mau! Mas seus olhos não me enganam, eles são vidros. Te vejo por dentro. Vejo esse menino-homem que não sabe direto para onde está indo. Que sofre.
Você está tão perdido quanto eu. Eu vejo mas não falo nada, nem poderia, você faria aquela cara de quem caga pra mim e diria "como você é infantil". Só. Você é assim.
Eu sou assado. Sou impulsiva, tempestiva, dramática, ambígua. Tenho pensamentos
suicídas, homicídas, genocídas. Sou diferente de você. Nem pior, nem melhor.
Se fosse comigo, falaria um milhão de asneiras em 30 segundos e depois 54 palavrões, só para dar ênfase a minha revolta.
Eu sofro sendo assim.
Eu sofro o tempo todo. Eu faço também as pessoas sofrerem.
Me ajude, não me julgue, não me marginalize.
Só preciso de uma conversa sincera, uma cerveja gelada, um bilhar, um maço de cigarros e um abraço amigo.
Só preciso que me olhe e enxergue o quanto estou perdida, envolvida nesses pensamentos e atitudes loucas.
Sou ré confessa, me mostro como sou.
Sou culpada.
O que devo fazer juiz?

Todo dia tenho vontade de gritar ao mundo:

"amarrem o tcham!!"

quinta-feira, 12 de março de 2009

Sunday - Sonic Youth (1998)

Clarice Lispector

"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei.Não se preocupe em entender. Viver ultrapassa todo entendimento. Eu sou uma pergunta."

Vinicius de Moraes

'Quem pagará o enterro e as flores
Se eu me morrer de amores?
Quem, dentre amigos, tão amigo
Para estar no caixão comigo?
Quem, em meio ao funeral
Dirá de mim: – Nunca fez mal...'


Quem? Quem?!!

quarta-feira, 11 de março de 2009

Estou morta. Me sinto um zumbi. Não tenho sentimentos. Não sofro, não amo, não sonho. Tudo está tão vazio e cinza.

EU DIGO NÃO AO ARROZ DA BAYER!

A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) vai votar no próximo dia 19 de março a liberação do arroz transgênico no Brasil, que se tornaria o primeiro país no mundo a ter um arroz transgênico aprovado para plantio e consumo.

Ao contrário do que a lei exige, não há estudos de impactos ambientais, nem sobre a segurança de consumo deste arroz transgênico. No entanto, diversos estudos apontam perigo no uso do agrotóxico da Bayer, tanto para o meio ambiente como para a saúde humana.

Até agora só foram feitos testes em ratos de laboratório, caso este arroz seja aprovado os testes serão feitos em você!

Se você não quer ser cobaia da Bayer, junte-se a nós.

Um abraço,

Greenpeace

terça-feira, 10 de março de 2009

Pra Você Eu Digo Sim - Rita Lee


Se eu me apaixonar

Vê se não vai debochar
Da minha confusão
Uma vez me apaixonei
E não foi o que pensei
Estou só desde então...

Se eu me entregar total
Meu medo é!
Você pensar que eu
Sou superficial...

Se eu não fizer
Amor assim sem mais
Se você brigar
E for!
Correndo atrás de alguém
Não vou suportar
A dor de ver
Que eu perdi
Mais uma vez meu amor
Uuuuh!...

Mas se eu sentir
Que nós estamos juntos
Longe ou a sós
No mundo e além
Pode crer que tudo bem
O amor só precisa de nós dois
Mais ninguém
Uuuuh!...

Se você quiser
Ser meu namoradinho
E me der o seu carinho
Sem ter fim
Prá você eu digo:
Sim!...

> Composição: John Lennon, Paul McCartney <

Aquele sonho

Sabe o sonho que eu tive? Aquele em que estávamos juntos essa noite?
Um sonho estranho, mas muito claro. Eu vi milhões de estrelas, um céu lindo! Uma estrela era cadente e eu fiz um pedido. Eu pedi para estar com você.
Acordei com a sensação de que com esse pedido eu deixei com o Universo a "resolução" da nossa história. Apenas assim.
Eu quero muito, eu penso muito sobre isso e às vezes até fico muito triste, mas agora mudei minha vibração. Está decidido: eu não vou mais me preocupar em realizar, vou realizar tudo o que posso, e só o que posso. Emanei, pensamento positivo, atitudes positivas, e tudo voltará.
Se não acontecer? Foi o melhor. Se você não voltar? Tudo bem.
Mas dessa vez eu estarei leve, sem culpas nem preocupações. Estarei aqui. Firme e forte. Sem mágoas, sem medos, sem traumas. Apenas sorrindo e desejando muito que tudo dê certo. Pra mim e pra você, juntos ou não.
Estarei esperando você, seja para uma vida juntos, seja para uma cerveja no bar.
Mas estarei em paz, estarei feliz.

segunda-feira, 9 de março de 2009

É tudo mentira

eu ainda gosto muito de você,
eu ainda desejo todos os dias ter você comigo,
eu ainda sofro porque não tenho nada disso,
eu ainda sou a mesma,
eu ainda estou aqui chorando por você,
eu ainda vou ficar aqui por um tempo,
e eu não consigo imaginar quanto.
Vai ser assim até quando eu quiser.
Isso é muito verdade.

Coisas e coisas, e mais coisas

As coisas vão acontecendo na minha vida e percebo que tudo pode dar muito errado.
Mas por algum motivo, ou entidade, energia, qualquer outra coisa, elas dão certo. E outras vezes dão errado, e outras ainda dão muito errado!
E eu fico emburrada. Claro! O que a pessoa mais insegura do mundo, que não consegue acreditar em nada e ninguém, poderia fazer?
Eu sofro sendo assim.
Eu explodo por dentro e minha pele fica horrorosa por fora.
E me perguntam: "Nossa, comeu chocolate?" ou "Vai ficar menstruada?"
Não, é que eu sou podre por dentro, e essa podridão não aguenta ficar só dentro. Ela extravasa. E contamina tudo. Amigos, família, trabalho, pessoas na rua, ela se espalha...
E eu fico cada vez mais emburrada.
É cíclico: coisas erradas acontecem, eu explodo podridão, ela transborda para tudo, e muitas coisas dão errado, e eu explodo...
A minha vida é assim. Pessoas ao redor sofrem com isso. Eu sofro demais com isso. Minha pele sofre também com isso.
A mudança?
Aos poucos, bem aos poucos, eu enxergo que tanto orgulho não muda nada. Meu orgulho só "beneficia" minhas teorias, as pessoas envolvidas nem percebem o meu esforço para manter determinada postura.
Minha violência, só eu enxergo, as pessoas atingidas até ficam chateadas, mas as conseqüências não caem nelas.
Minha falta de paciência me tira o sono, me tira as unhas, me tira o pulmão de tanto cigarro. Eu sou a maior prejudicada, ninguém é alcançado.
E eu enxergo mais coisas e me pergunto: "pra quê inimigos se eu tenho a mim?"
Sou auto-predador, me alimento das minhas fraquezas, me alimento de mim. E sou esfomeada, quero sempre mais, não estou satisfeita nunca.

Vejo que tenho dó de mim, e talvez isso faça parte do ciclo também.
São tantas coisas, que canso de pensar em tudo. Canso de tentar entender e o quanto isso espelha nas minhas atitudes.
E não vejo luz no fim do túnel.
...
Mas percebo que não estou em um túnel, é apenas um ciclo. E ele pode ser iluminado por minhas idéias de melhoria, de coisas boas.
E fico calma, e essa atitude "parece" que atrai coisas boas, ou nem tanto, mas como meu pensamento não é tão duro consigo enxergar boas coisas em coisas muito ruins. Aí não explodo com tanta violência, minha pele não é tão prejudicada, as pessoas ao redor menos ainda.
Aí eu respiro menos ofegante, menos enfurecida. E me sinto numa sintonia onde tudo flui. Como deve fluir, e não como eu quero que flua.
E aos poucos vou me sentindo mais leve. Acredito em tudo e em todos.
...
E acontecem coisa terríveis e eu me desespero! E fico emburrada e sofro.
E lembro: estou num ciclo. A minha evolução é eterna.
Que merda!!!

sábado, 7 de março de 2009

sexta-feira, 6 de março de 2009

Tati Bernardi

"Mas aí, daqui uns dias.... você vai me ligar. Querendo tomar aquele café de sempre, querendo me esconder como sempre, querendo me amar só enquanto você pode vulgarizar esse amor. Me querendo no escuro. E eu vou topar. Não porque seja uma idiota, não me dê valor ou não tenha nada melhor pra fazer. Apenas porque você me lembra o mistério da vida. Simplesmente porque é assim que a gente faz com a nossa própria existência: não entendemos nada, mas continuamos insistindo."


"Eu sofro sendo assim, eu sofro porque, quando você acha mais da metade do mundo babaca, você passa muito tempo sozinho."


"Eu não preciso de você nem pra andar e nem pra ser feliz, mas como seria bom andar e ser feliz ao seu lado"


"Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina... E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar...
Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos. Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil...e choro também!"


"E quanto mais e maiores motivos para não sentir, ele e a vida me dão... adivinhem? Sim, o amor cresce. Irresponsável, sem alimento, sem esperança e de uma burrice enorme. Ainda assim, forte e em crescimento"

Ilegal, imoral ou engorda

Vivo condenado a fazer o que não quero
Então bem comportado às vezes eu me desespero
Se faço alguma coisa sempre alguém vem me dizer
Que isso ou aquilo não se deve fazer

Restam meus botões...
Já não sei mais o que é certo
E como vou saber
O que eu devo fazer
Que culpa tenho eu
Me diga amigo meu
Será que tudo o que eu gosto
É ilegal, é imoral ou engorda

Há muito me perdi entre mil filosofias
Virei homem calado e até desconfiado
Procuro andar direito e ter os pés no chão
Mas certas coisas sempre me chamam atenção

Cá com meus botões...
Bolas eu não sou de ferro
Paro pra pensar
Mas não posso mudar
Que culpa tenho eu
Me diga amigo meu
Será que tudo que eu gosto
É ilegal, é imoral ou engorda

Se eu conheço alguém num encontro casual
E tudo anda bem, num bate papo informal
Uma noite quente sugere desfrutar
Do meu terraço, a vista de frente pro mar
Mas a noite é uma criança
Delícias no café da manhã

Então o que fazer
Já não quero mais saber
Se como alguma coisa
Que não devo comer
Se tudo que eu gosto
É ilegal, é imoral ou engorda
Se tudo que eu gosto
É ilegal, é imoral ou engorda
Será que tudo que eu gosto
É ilegal, é imoral ou engorda



> Composição: Roberto Carlos / Erasmo Carlos <

I'm still in love with you

Mulher de virgem

Engana-se quem acha que a maior qualidade a mulher de Virgem é a ordem e a mania de deixar tudo certinho e limpinho. Nada disso. Sua grande virtude é a inteligência. Mais do que tudo, esta nativa é uma mulher de opinião. E ela só chega a uma conclusão depois de pensar , analisar e pesar todos os prós e contrar. Não é fácil para esta nativa chegar a conclusões, já que a virginiana é detalhista e do tipo "São Tomé - só acredita no que seus olhos vêem".
Seu senso crítico pode acabar interferindo demais nas suas relações amorosas. Ela raramente ama alguém cegamente, porque, mesmo quando está apaixonada, a virginiana fica ligada nas imperfeições e defeitos do parceiro. Talvez isso possa atrapalhar seus romances, pois os homens costumam se assustar com tanta objetividade e sinceridade. Ela prefere liberar seus sentimentos racionalmente, e, com isso, perde sua espontaneidade.

Virginianas Famosas: Malu Mader, Andréa Beltrão, Glória Pires, Suzana Vieira.

Ascendente em Libra:
Essa viginiana é uma grande amiga. Com personalidade forte e muito carisma, é amante da justiça e do eqüilíbrio. Sabe apreciar os relacionamentos e mostra interesse em associações.

Sinto dizer:

Para mim a escolha é mais importante que a consequência

quinta-feira, 5 de março de 2009

Não é que eu não tenha te esquecido ainda. Eu apenas não encontrei outra pessoa para te substituir.

Olhando assim eu consigo entender: é muito amor, amor demais dentro de mim. Eu sei que não é você, é simplesmente esse sentimento guardado, cansado de esperar outro alguém. Cansado de pessoas que não me interessam mas que eu passo muito tempo fingindo que interessam. E você não é único, só foi o último. Eu amo muito e não é você.
Eu amo quem vai chegar e me tirar dessa mesmice, eu amo quem me abraça e só com isso salva meu dia, eu amo pessoas que me ouvem, eu amo muito a liberdade de poder ir e vir, eu amo muito, de uma forma que eu nem sei de onde vem tanto amor.
E esse amor me sufoca.
Quando se tem um sentimento tão bonito dentro de você, trancado, é como se o que está fora perdesse a beleza. E de dentro eu me sinto presa. Esse sentimento sublime não me deixa respirar sem que eu lembre que eu quero que ele seja doado, seja entregue. E assim sinto que não consigo ultrpassar meus limites (sou subliminar?).
Que benefícios tem o amor se for amado sozinho? Será que vale a pena arriscar e amar a qualquer um?
Vejo que todo esse amor me envolve numa atmosfera de esperança e nostalgia. Mas não é você. É a ausença de alguém.
...
Confesso que gostaria que fosse você.

terça-feira, 3 de março de 2009

Saiba e entenda

Ninguém precisa me compreender. É só me deixar falar e ouvir. Me deixar esvaziar esse tanque de emoções.
Essa necessidade que eu sinto de ser alguém, de poder me mostrar ao mundo como eu sou, mas nessa dúvida cruel: se eu realmente sou assim, ou se eu me faço assim de forma tão clássica que nem mesmo eu percebo que não sou.
Essa necessidade de inventar questões que as vezes nem tem resposta, ou que nem são questões.
Essa minha vontade de cagar no mundo mas somente nas pessoas. Essa minha vontade de ser útil para o mundo, não só para as pessoas.
Esse desejo de ser amada de verdade, como sou. E principalmente corresponder.
Esse medo de magoar e ser magoada que influencia minhas decisões, sem eu ao menos perceber.
Essa minha loucura de postar aqui para ninguém, e mesmo assim me sentir "ouvida".
Essa sensação de que preciso agir senão serei engolida pelo bicho feio que mora dentro de mim. A sensação de não conseguir fazer muita coisa para mudar, porque o bicho feio tem mais poder do que eu.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Mesmo que Mude - Bidê ou Balde

Ela vai mudar,
Vai gostar de coisas que ele nunca imaginou
Vai ficar feliz de ver que ele também mudou
Pelo jeito não descarta uma nova paixão
Mas espera que ele ligue a qualquer hora

Para conversar
Perguntar se é tarde pra ligar
Dizer que pensou nela
Estava com saudade
Mesmo sem ter esquecido

Que é sempre amor, mesmo que acabe
Com ela aonde quer que esteja
É sempre amor, mesmo que mude
É sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que passou

Ele vai mudar,
Escolher um jeito novo de dizer “alô”
Vai ter medo de que um dia ela vá mudar
Que aprenda a esquecer sua velha paixão
Mas evita ir até o telefone

Para conversar
Pois é muito tarde pra ligar
Tem pensado nela
Estava com saudade
Mesmo sem ter esquecido que

É sempre amor, mesmo que acabe
Com ele aonde quer que esteja
É sempre amor, mesmo que mude
É sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que passou

Para conversar
Nunca é muito tarde pra ligar
Ele pensa nela
Ela tem saudade
Mesmo sem ter esquecido que

É sempre amor, mesmo que acabe
Com ele aonde quer que esteja
É sempre amor, mesmo que mude
É sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que passou.


http://www.youtube.com/watch?v=redOxhfenp8&feature=related

Edie Sedgwick


"Todas as pessoas estão predestinadas a algum lugar. Mas talvez algumas pessoas não,
talvez algumas pessoas simplesmente se perdem no caminho!"

The OC - Marissa Cooper

Clareira luminosa

Por que eu não estaria preparada?
Só porque a minha vida é uma mesmice e quando aparece qualquer novidade eu me ouriço toda?
Ou pode ser por essa minha vontade intrínseca de sempre ter um conflito, uma problema, uma neurose?
Acho que tudo não passa de um passatempo muito divertido, são idéias para meus textos.
Será que eu sofro de verdade com tudo isso? As vezes acho que "sofro" apenas para me divertir, mudar de sintonia, já que me sinto flutuando por ai. Não cativo ninguém, ninguém me cativa.
Alguém tem dúvida que o mal do século é a solidão?
Imagino meu futuro: rodeada de gente vazia, eu cansada de tudo, achando melhor ser vazia mesmo, porque assim eu não preciso me cegar. Enxergo a vida de forma tão crua e fria que sinto uma navalha penetrando em mim. Essa clareza das coisas, tudo tão simples e tão óbvio.
Eu quero não ver nada disso, quero ser como todos. Quero beber minha cervejinha e ser feliz, nada de ficar horas tentando entender o porque eu tomo cerveja se milhões de pessoas nada têm.
Não quero perder meu dia fixada na idéia de transmitir de forma muito verdadeira meus sentimentos, sem saber como, já que nem sei quais são esses sentimentos.
Me sinto arrematada o tempo todo pela vida, vejo essa poeira que cobre à todos e à tudo, essa atmosfera de festa de zumbis. Todos muito lindos, limpos e divertidos. Todos muito frívolos, apáticos e dissimulados.
Será que eu sou a única neurótica que se mostra neurótica pro mundo?
Será que essas pessoas divertidíssimas, e totalmente na moda e futuristas e tudo de bom conseguem durmir em paz?
Ou será que tudo é impressão?
Eu tenho essa impressão!
Não é possível que só eu acho que balada é uma merda, não ruim, apenas uma merda. Você sai, bebe tudo e na maioria das vezes gasta muito, e volta. Nada foi acrescido na sua vida. Nada mudou.
O menino legal só era legal porque estava bêbado, a amiga feliz só estava feliz porque o clima estava favorável! Ninguém olhando pra si, para suas vontades, seus sentimentos.
Ninguém fala com a menininha feia. E por que?