segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Desculpa a falta de tato e o meio através do qual te "falo" isso, não é falta de coragem, é apenas um calo que fala mais alto e não consegue esperar. Não gosto de joguinhos de amor de plástico. Prefiro me abrir logo do que ver tudo desmorar e eu sufocar no meio dos destroços.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
terça-feira, 8 de setembro de 2009
terça-feira, 1 de setembro de 2009
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Luís Vaz de Camões
Mudam-se as vontades
Muda-se o ser, muda-se a confiança
Todo o ser é feito de mudança
Assumindo sempre novas qualidades."
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
sexta-feira, 10 de julho de 2009
09/07/2009
> Cléo Araújo <
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Jogos & Sonhos
Eu jogo esse joguinho besta de sedução de plástico que sei lá quem inventou, mas eu sei que os dois estão nisso até o pescoço, ou um pouquinho a mais que isso. A insegurança domina e eu sei, ha, eu sei, que esses olhares controlados e esses papos murchos são a temida e velha insegurança juvenil. Estou aqui e não sei sair, não sou tão madura assim. Invento-me nos meus sonhos apenas, na prática é bem diferente. É quase como aqueles filmes em que o garoto é o “fodão” na escola, mas guarda um ursinho para abraçar e chorar com ele toda noite.
Eu sempre espero as coisas acontecerem. Todo mundo faz o mesmo. É a preguiça e o medo sempre falando mais alto nas nossas vidas. E uma sensação de que eu estou perdendo as coisas doidas e bonitas da vida me atropela e me deixa assim: mais insegura. Fugindo eu me encontro mais. Vai entender...
Quanto mais conversas, mais meias palavras, mais metades de amizades escancaradas, mais um pouco de tudo o que eu não quero, menos eu sei o que dizer ou como agir. E continuo sem saber onde por as mãos ou o que esperar da vida. E eu espero demais, eu gosto demais. Isso é fato. Eu sou assim, eu vivo da antecipação e morro na véspera. E eu sei que meus ideais não serão exatamente como eu imagino, e seria bizarro e chato se fossem. Mas essa nossa mania de nos deixar iludir acaba um pouco com a magia das realizações, e me vem aquela maldita frase “poderia ter sido melhor”. E assim chegam pensamentos de tédio e de fracasso. Chegam pensamentos de descrédito comigo e com o mundo. Chegam mil pensamentos inquietantes. Mas surge também um tímido e colorido, cheio de sentimentos. E só ele já basta. É como o sorriso de uma criança numa noite de domingo chuvosa. Ele ascende. Ele reanima as borboletas. Ele me faz sonhar mesmo com toda a merda que pode acontecer. Eu simplesmente esqueço todos os preconceitos e inseguranças, toda a cara fechada e corações vazios e sonho. Como há muito não me deixava sonhar.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Clarice Lispector
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Sonho lúcido
Sou uma pessoa tranquila, leve. Acredito em uma coisa muito boa e maior.
Acredito em mim. E vejo um futuro, que só de parar para pensar me dá um misto de ansiedade e euforia. Mas como sou muito paciente e dedicada, limpo os pensamentos, com muita facilidade, e volto à minha rotina. E essa rotina, por mais que seja cansativa, é gostosa! Gostosa, porque além de tudo, tenho um amor que me salva do tédio. Um amor que floresce todos os dias. E esse amor é lindo. É como um filme, eu sorrio só de lembrar... É algo que eu sempre achei que não existia. Sentimos uma paixão inesgotável, mas muito prudente e madura. Não precisamos de demonstrações loucas de sentimentalismo barato, somos mais que isso. Somos nós mesmos, e talvez, apenas por isso, vivemos essa história cheia de coisas doidas e bonitas. Cheia de verdades e completudes.
Minha profissão me realiza também. Tenho a oportunidade de ajudar muitas pessoas com ela. E só isso já bastaria, mas ainda tenho a liberdade de criar e aprender muito. Desenvolvendo em volta me desenvolvo... nada melhor!
Confesso que já tive muito medo das coisas, da vida, dos amores, das pessoas. Já chorei muito por medo de perder e ser perdida. Já me iludi com essa ilusão imensa que é a nossa existência. Já fui infeliz e pessimista. Fiz coisas desnecessárias tentando encontrar tudo isso que me encontrou hoje, de forma muito natural, eu diria, sem esforços múltiplos que desgastam e assombram o dia-dia.
Mas o ser humano é assim... não adianta querer aconselhar, dizer que tudo tem a hora certa para acontecer, e não porque é um plano do destino, mas simplesmente porque as coisas só acontecem quando permitimos que elas aconteçam. De nada adianta um milhão de coisas lindas bater à sua porta, se você não abir, não é mesmo? Vejo a vida mais ou menos assim, neste momento. Não muda nada ficar desejando com o pensamento preso em futilidades e mesquinharias, é preciso viajar além dos desejos e limites que nos imposemos. É preciso sonhar mesmo, e ter calma, pois quando tirarmos as amarras dos nossos sentidos, vamos perceber que já vivemos um momento único e sensível, que precisa ser apreciado e aproveitado. Por que ele passa, é claro, como tudo.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Pensamentos voam como o vento
Juro que não sei o que você sente. Me parece que é uma coisa em um momento, depois parece outra! Vai saber até quanto disso tudo são alucinações neuróticas, e o quanto é verdade!
Eu tenho medo, é claro! Quem não tem? Morro de medo de perceber que tudo só existe na minha cabeça, como já senti que percebi outras tantas vezes. Tenho medo que aquela sensação de que a gente se entende e que tudo está indo bem seja ilusão. Tenho medo de um dia te ligar e o número não existir e o email voltar e eu nunca mais te ver. Tenho medo de mais uma vez ver o fim de um monte de planos...
Mas tudo bem! Não vou reclamar. Vou passar por tudo, porque aposto que todo mundo também passa por isso.
E o mais importante nisso tudo mesmo é que existem possibilidades. E isso me fez sonhar acordada o dia todo! É disso que eu gosto. Desse sentimento à flor da pele, desse frio na barriga só de lembrar dos nossos momentos. Poucos... é verdade! Porém nossos!!
Não sei até onde devo ou posso ir, só sei que te desejo. Esse é o meu objetivo agora: você!
Cuidado!
Eu voltei, e quero o que eu acho que é meu direito. Quero ser tudo aquilo que eu sempre quis ser. Eu espero, tudo bem, mas tem que ser com você!
domingo, 14 de junho de 2009
Passo tanto tempo buscando aquela sensação de novo... Como o auge que acontece sublime e impecável, mas que não conseguimos repetir.
E passo muito tempo tentando.
As coisas acontecem com todo mundo, para alguns dão certo. Para outros não.
Quanto mais tento e me esforço para compreender, mais eu vejo que não tem sentido.
As coisas estão no mundo, e elas acontecem, você pode acreditar ou não... mas elas simplesmente acontecem.
Não sei dizer qual é o melhor caminho a seguir. E talvez jamais eu vou saber.
O segredo deve ser não dar tanta importancia para tantas coisas.
Ou pode ser tudo mentira mesmo.
Tô esperando para descobrir.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Tati Bernardi
sábado, 6 de junho de 2009
Por que não abrir o coração?
Conselho: Momento de abrir o coração, de renovar.
> www.personare.com.br <
quinta-feira, 4 de junho de 2009
terça-feira, 2 de junho de 2009
Mariana
Espero que o que fique seja bonito igual como no início...
Novos irão chegar, eu sei
Por pouco não me jogo nele, como na música
Não vou me precipitar, no fim mesmo tudo vai passar!
player: Ana e o Mar
sexta-feira, 29 de maio de 2009
On the other side - The Strokes
Nas ruas
E na TV, yeah
Por outro lado
Por outro lado
Ninguém está esperando por mim
Por outro lado
Odeio todos eles
Odeio todos eles
Eu me odeio por odiá-los
Então beba mais um pouco
Eu amarei a todos eles
Beberei ainda mais
E odiarei a todos mais do que antes
Por outro lado
Por outro lado
Ninguém está esperando por mim
Por outro lado
Eu lembro quando você chegou
Você me ensinou como cantar
Agora parece tão distante
Você me ensinou como cantar
Estou cansado de ser tão "julgador" de todo mundo
Eu não vou dormir
Eu treinarei meus olhos pra ver
Que minha mente é como o vidoeiro numa árvore
Por outro lado
Por outro lado
Eu sei o que está esperando por mim
Por outro lado
Por outro lado
Por outro lado
Eu sei que você está esperando por mim
Por outro lado

> Composição: Julian Casablancas <
Aconteceu com ela...
Ninguém dizia nada, eram mãos e apertões, gracinhas e mimos por aí. Um "quê" de desejo entre as conversas e risadas. Era tanta coisa bonita. Sonhos a despertavam no meio do dia sempre tão linear. Houve encanto. Houve pedidos pro travesseiro nas madrugadas. E isso a levou onde levou.
Até o momento que a felicidade era imensa e ela se transformara, havia se tornado o que queria o tempo todo. Um monte de anúncios e percepções adocicavam o cotidiano universitário. Aquele frio na barriga tão esperado, aquela ansiedade para que as coisas simplesmente acontecessem era a realidade.
E, é claro, elas acontecem. E às vezes da forma que ela não havia visualizado. As coisas simplesmente acontecem. Sem explicações. Porque alguém se importaria com as que acontecem com ela? São tantas as coisas que acontecem.
Mas lá estava ela. A convicção de que as pessoas podem sim salvar umas as outras, sem precisarem ser anuladores, era muito clara no momento. Tentou quantas vezes achou necessário e prudente. Pena que esses "parâmetros" variam muito. Pena.
E ela se perdeu no meio de tantas tentativas. Ela só tentou um monte e quando viu estava mais uma vez sozinha. Estranho. Tenho certeza que ela pensou, mas já era tarde. As intenções evaporaram como quando esquentamos uma frigideira com um fiozinho de água.
Tsii..
Punft!
Ela viu que tudo não passou de pensamentos individuais e joguinhos juvenis. Nós somos assim. Por algum motivo, até agora desconhecido, as coisas foram por vários lados, mas nenhum desejado.
E agora ela não sabe mais uma vez. Agora ela espera que tudo se torne lembranças gostosas de papinhos animados. Agora ela sorri apenas. Agora ela fala desesperadamente para não deixar evidente que não há mais diálogos.
Ela quer sumir mas quer que tudo volte. Ela quer que tudo seja do jeito que precisa ser, mas que ela não veja as coisas acontecendo assim.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Poison Heart - Ramones

Ninguém pensou que este sobreviveria
Criança infeliz, sempre a um passo atrás
Prendo-te em um sonho, e nunca a deixarei escapar
Nunca deixarei rir ou sorrir, você não.
Eu só quero ir embora deste mundo
Pois todos têm um coração envenenado
Eu só quero ir embora deste mundo
Pois todos têm um coração envenenado
Fazendo amizades com um mendigo em farrapos.
Cheio de sorrisos e gentilezas, realmente me comove
Há perigo em cada esquina mas estou indo bem
Andando pelas ruas tentando esquecer o passado
Bem, só quero ir embora deste mundo
Pois todos têm um coração envenenado
Eu só quero ir embora deste mundo
Pois todos têm um coração envenenado
Sabe, a vida cobra mesmo o seu preço
E a reação corajosa de um poeta é se encontrar
Há muita confusão perante meus olhos,
mas nada mais me perturba e este aqui vai perdurar
Eu só quero ir embora deste mundo
Pois todos têm um coração envenenado
Eu só quero ir embora deste mundo
Pois todos têm um coração envenenado
> Composição: Dee Dee Ramone <
Estou sem o que falar aqui
=/
Quero um monte de coisas!! Mas parece que eu só sei querer, e só! Sinto que é como se eu não soubesse conseguir o que quero!
Aí eu desanimo para querer, e às vezes finjo que desanimo, e tudo parece muito confuso!!
Quero coisas lindas e doidas...
Adoro coisas doidas!
Ai, ai!
Só quero que dê certo! Só quero muito mais coisas lindas e muito mais doidas!!
Ui!
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Ai se sêsse - Zé da Luz
Se um dia nois se queresse
Se nois dois se empareasse
Se juntim nois dois vivesse
Se juntim nois dois morasse
Se juntim nois dois drumisse
Se juntim nois dois morresse
Se pro céu nois assubisse
Mas porém acontecesse de São Pedro não abrisse
a porta do céu e fosse te dizer qualquer tulice
E se eu me arriminasse
E tu cum eu insistisse pra que eu me arresolvesse
E a minha faca puxasse
E o bucho do céu furasse
Tarvês que nois dois ficasse
Tarvês que nois dois caisse
E o céu furado arriasse e as virgi toda fugisse
> Cordel do Fogo Encantado <
quinta-feira, 7 de maio de 2009
terça-feira, 5 de maio de 2009
Eu não entendo a leveza da vida. Será que eu devo viver nas profundezas das incertezas e respirar o ópio da dúvida por isso?
Eu não caibo em mim. Eu transbordo sentimentos. Eu transbordo vida. E sei que a vida não cabe em mim. Sei disso e conheço um monte de outros issos e mesmo assim me vejo sem enxergar um fim.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
terça-feira, 28 de abril de 2009
Até o fim
O chato de um querubim
E decretou que eu tava predestinado
A ser errado assim
Já de saída minha estrada entortou,
Mas vou ate o fim,
Inda garoto deixei de ir à escola,
Caçaram meu boletim
Não sou ladrão eu não sou bom de bola,
Nem posso ouvir clarim
Um bom futuro é o que jamais me esperou,
Mas vou até o fim.
Eu bem que tenho enssaiado,
Progresso virei cantor de festim,
Mamãe contou que eu faço um bruto sucesso
Em que cheira mobim,
Não sei como o maracatu começou,
Mas vou ate o fim.
Por conta de umas questões paralelas,
Quebraram meu Bandolim,
Não querem mais ouvir as minhas mazelas
E a minha voz chifrim,
Criei barriga minha mula empacou,
Mas vou até o fim,
Não tem cigarro acabou minha renda
Deu praga no meu capim,
Minha mulher fugiu com o dono da venda
O que sera de mim?
Eu já nem lembro pronde mesmo que vou,
mas vou ate o fim.
Como já disse era um anjo safado,
O chato de um querubim que decretou
que eu tava predestinado a ser todo ruim,
Já de saída minha estrada entortou,
Mas vou até o fim.
> Chico Buarque <
Constante mutável
Não quero mais essa visão "careta" das coisas, me sinto num "clipe sem nexo, pierrot retrocesso, meio bossa nova e rock in roll" e não dá mais para manter esse ceticismo mimado. Essa sequência de emoções baratas que não me fazem mudar. Não servem para nada!
Está decidido, nessa condição de refém da própria vida eu não vivo mais. Pode ser que outras idéias venham para mexer com tudo. Mas eu estarei aqui, meio-a-meio mas pronta para decidir mais coisas para ver se essa minha vida começa a fazer algum sentido. Pois hoje entendi que "as coisas estão no mundo só que eu preciso aprender".
domingo, 26 de abril de 2009
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Acusações de uma sonhadora morta
Pode ser que eu tenha esperado demais, e talvez esse seja um dos maiores defeitos que eu tenho. Esperar demais das coisas e das pessoas. Deixar de lado os velhos prazeres para esperar por um prazer que não existe além dos limites do meus desejos e pensamentos.
Tá difícil, confesso. Mas o que posso fazer?
Chorar não vai formar uma correnteza suficiente para te arrastar até mim. Achar que a vida é uma merda não vai desfazer a merda que essa vida é. Cheia de belezas, é claro, mas cheia de contratempos e completudes que nem conseguimos imaginar. Perder a esperança só vai me deixar mais amarga e mais descrente, vai me tirar o prazer de sonhar acordada, de sonhar tudo o que eu quero e o tanto que posso. Realmente não tenho nenhuma atitude lúcida a tomar.
O jeito é encarar a angústia que é esperar um sinal de vida, um sinal de carinho que seja. No mínimo, esperava um sinal de consideração, de uma pessoa que nunca quer ser vista como pouco "qualquer coisa", mas nem isso!
Nem me permito a pensar em erros. Eles nem poderiam ter existido. Tudo simplesmente aconteceu na minha cabeça só, e hoje eu carrego esse peso da desilusão, que na verdade aconteceu só comigo. Só eu me iludi, só eu posso ter me decepcionado, só eu sou culpada pelo fracasso das minhas esperanças. Só eu esperei, e foi só eu que acreditei.
É capaz que pra você essa seja mais uma história com mais uma menina, e é exatamente isso mesmo! Eu que me fiz em um conto de fadas mais uma vez, que me fiz feliz e agora me faço um nada. Me faço esse vazio que é ter um sentimento sufocado, calado e amordaçado pelos impasses da vida.
Você também é somente mais uma história de "faz de conta" fracassada com mais um menino que tinha tudo pra ser um príncipe mas se porta como um caçador.
E só por eu conseguir enxergar isso eu acho que ainda tem esperança nessa história... E isso me dá medo mais uma vez! E eu acho que vai começar tudo de novo! E essa mesmice é um saco!
quinta-feira, 23 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Amelie Poulain
segunda-feira, 20 de abril de 2009
sexta-feira, 17 de abril de 2009
www.personare.com.br
Se a palavra é de prata, o silêncio é de ouro!
Mercúrio na casa 8
O período que vai de 17/04 (Hoje) até 23/06 envolve a passagem do planeta Mercúrio pela oitava casa do seu mapa de nascimento. Esta é uma fase em que você aprende de fato que se a palavra é de prata, o silêncio é de ouro. É um momento em que é mais conveniente manter-se numa posição recolhida, observando e mantendo-se numa quietude estratégica, avaliando o meio em torno de si e as circunstâncias. A observação é seu melhor aliado neste período. Além disso, as suas opiniões podem causar um impacto altamente transformador no mundo e na mente dos outros, neste momento. Mercúrio em trânsito pela oitava casa concede a você a capacidade de sondar mentalmente as coisas e as pessoas. Você também estará provavelmente mais capaz de realizar investimentos materiais certeiros e estudar um pouco mais a respeito de formas para engrandecer seu próprio patrimônio.
Esta pode ser uma fase em que você se percebe mais consciente das coisas em sua vida que mais lhe incomodam. Os problemas, limitações e deficiência pessoais tendem a ficar muito mais claras. Obviamente, o que você fará com este conhecimento dependerá da sua maturidade. Algumas pessoas ficam simplesmente deprimidas, ao se perceberem pensando (ou repensando) a respeito de coisas que as incomodavam. Outras pessoas aproveitam esta fase para iniciar - ou dar um impulso maior para isto - um movimento de auto-análise crítica ou terapias. E este é o real propósito de Mercúrio: ampliar a atenção que a pessoa dá no que diz respeito aos pontos deficitários de sua existência, a fim de encontrar soluções práticas para tais problemas. De todo modo, cuidado com o exagero deste processo auto-analítico: se você não tomar cuidado, se perceberá tão somente vítima de pensamentos obsessivos e negativos demais neste período.
A oitava casa é também a casa da sexualidade. Assim sendo, uma super-preocupação com a própria sexualidade será realmente possível nestes próximos dias, assim como é provável que as suas fantasias aumentem substancialmente. Aproveite isso!
> se eu já sou escrava dos meus pensamentos críticos, ixi... agora fudeu! <
quinta-feira, 16 de abril de 2009
quarta-feira, 15 de abril de 2009
O que sinto não é parecido com nada que já senti. Não é igual a nada que já tenha passado pela minha cabeça. E também não é aquela novidade que por mais que seja novíssima, eu tenho uma "percepção". Sempre tive essas "percepções" para tudo. Sempre. É como um sexto sentido que me anuncia certas coisas. Não são previsões, são anúncios.
Essa é a primeira vez que não me vem nada. Eu olho e não enxergo nada. Não que algo vá dar errado, eu só não consigo imaginar o que pode acontecer. E isso me dá um misto de medo e esperança calma. E uma angústia aconchegante. Um enjôo faminto.
Tenho vontade de ir até a última gota em um instante, e em outro tenho vontade de sair correndo e me trancar no meu mundo. Aquele que só eu tenho a chave. Aquele em que eu sou a única sobrevivente. Eu e meus bichos, é claro!
Você faz isso. Chega do nada, mete o pé na porta, escancara minhas verdades e minhas mentiras, se esbanja no sofá e ainda ri. Aquela risada gostosa que é sua. Sua risada me tira o peso de ser séria, de ser exata. Só tenho vontade de rir e desejar que tudo se exploda. É isso o que você faz comigo.
Você me enche de sentimentos que eu não imagino qual seja o nome. E você não me empresta o dicionário. Você exige que eu viva todos eles, mesmo sem saber o que são. Eu nunca fiz assim. Minha audácia se sucumbi a minha prudência. Sou aquela louca consciente manja? Aquela que sabe que tá fazendo merda e que ainda se tortura no dia seguinte? Então...
Já com você por mais que eu esteja fazendo merda eu não consigo perceber. Com você eu apenas vivo. Eu sou apenas o que quero. Sou minhas vontades, minhas derrotas e tudo o que eu quiser na hora que eu quiser.
Normalmente é difícil me dar asas, é difícil eu aceitar um outro ser me mostrando tudo isso. Não consigo aceitar que te encarar é ver essa imensidão que eu me torno. Essa extensão de alguém que eu não reconheço em mim, tomando conta de tudo o que eu sempre tive certeza e me fazendo engolir que eu não tenho certeza de absolutamente nada que venha de mim ou de qualquer outro ser ou lugar do mundo.
Qual é mesmo o nome disso tudo?
Por enquanto
Até quando vamos levar as coisas no só "por enquanto"?
Eu abri mão dos meus "por enquanto's", deles eu só quero os sonhos... O resto, pra mim, é folclore!
terça-feira, 14 de abril de 2009
Quando a vida me pede um pouco mais de calma
Você já sabe, eu sou do tipo que grito e bato a porta. Andar devagar e ouvir as pessoas pra mim é uma novidade e diria que até um sacrifício, mas estou tentando.
Minha vontade realmente é ligar e falar um monte, perguntar o que ele sente de verdade e marcar um casamento ou decretar o fim de tudo (tudo o quê mesmo?? Ah... os beijos esporádicos e a amizade disfarçada? Hun...). Mas aí eu lembro: estou tentando.
Estou tentando ir pelo caminho das pessoas seguras, o caminho onde as pessoas esperam as outras demonstrarem os sentimentos, esperam as explicações surgirem, sem ninguém precisar colocar o outro na parede.
É um caminho mais feliz, eu percebo. Feliz porque as pessoas realmente não buscam explicações, elas fazem suas vidas independentes dos terceiros e quartos que podem vir. Elas vão e fazem, não se preocupam se o fulano gosta ou só gosta um terço. Eu não faço, não ajo sem ter tudo certinho (e esse certinho é só na minha cabeça). Mas tudo bem, eu estou tentando.
E é bom tentar algo novo, adoro coisas novas. E é bom ver que as vezes eu também consigo ter atitudes novas e pensamentos novos e um monte de sentimentos novos. Acho que até a minha risada está com um tom de novo. Sabe aquele tom de risada descompromissada? Pois é...
E eu acho que "descompromisso" é a palavra de ordem nesse momento da minha existência. Compromisso nada mais é do que um contrato que eu assino com alguma outra parte interessada, mas é importante lembrar que eu mesma assino, ou seja, se eu quiser eu "desassino"! É simples!
Só preciso lembrar disso em meio aos meus surtos de criança mimada, ou de adolescente em fúria, ou aqueles de mulher aos 30 que não é comida há 10 anos (isso porque eu tenho 20).
É simples... bem simples!
segunda-feira, 13 de abril de 2009
sábado, 11 de abril de 2009
Brisa que vem com a brisa
Mania chata essa de achar que tudo o que eu faço tem algum sentido e que eu devo entendê-lo. Balela!
Penso e falo milhões de coisas sem sentido, não tem o que entender. Mas eu me penalizo por isso. E só depois de muito quebrar a cabeça eu lembro que nem tudo que acontece comigo eu consigo explicar.
Aí eu fico mais calma... e vejo que às vezes até existe um sentido, mas talvez eu não esteja "preparada" para saber. E que eu posso, mesmo assim, continuar sendo eu mesma meio louca, meio chata e ser feliz assim.
É isso que eu quero. Não preciso me entender, mas preciso entender que o importante é estar bem. E querer o bem.
=D
Carta do dia: Rainha de Copas
A Rainha de Copas surge como arcano conselheiro neste momento de sua vida, Anne, chamando sua atenção para a importância de utilizar a sabedoria das experiências vividas em sua existência neste momento. A vida humana é, na maioria das vezes, uma roda incessante de repetições. É quando finalmente paramos para entender melhor o que tanto se repete em nossas existências que é possível dar um salto e amadurecer. Acima de tudo, procure escutar as pessoas ao seu redor, não necessariamente para segui-las, mas para entender melhor o ponto de vista delas. A Rainha de Copas também vem lembrar que a maior parte de seus problemas neste momento pode ser superada a partir de uma atitude persistente, paciente e prudente. Há momentos em que a melhor estratégia é a indireta, sem confrontos objetivos. Siga “comendo pelas beiradas” e você terá mais sucesso do que se tiver muita pressa.
Conselho: Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
> www.personare.com.br <
Era exatamente isso que eu precisa "ouvir" hoje
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Dúvidas de alguém que não quer saber mais de nada
Acreditar em quem? Se as pessoas não se dão credibilidade?
Fazer o quê? Se tudo está corrompido?
Sempre acreditei no amor. Mas o que é o amor, senão um sentimento criado por nós?
Nunca tive tanta certeza de que nada é o que se quer. Essa balela de que nós fazemos a nossa vida... Quem ia querer uma vida assim? Quem quer ser chutada por todos os lados?
Destino pré-determinado pra gente aprender com a vida? O que eu vou aprender com esse sentimento horrível que é se sentir abandonada por todos?
O que aprender com esse tédio?
Mudança? Como? Se todos e tudo é tão igual?
Nada é como a gente quer. Vou começar a querer só desgraça pra ver se muda. Porque ficar desejando o amor, a amizade e todos os sentimentos bons que a vivência pode me proporcionar, só me deixa mais amargurada e entendiada.
Não sei mais o que querer.
Só quero me enterrar num buraco por uns anos ou pela eternidade... Só isso.
Não quero mais essa esperança que mora em mim, essa vozinha que me diz o tempo todo que tudo vai dar certo. Nada dá, nunca!!
Desisto. Descobri que esse é o meu limite.
Não ter raiva das pessoas? Como? Se elas imploram, se rastejam e fazem o possível para serem odiadas?
O que custa ser verdadeiro e falar o que se quer falar e não o que as pessoas querem ouvir?
Todos vocês acabam comigo assim. É só isso que tenho a dizer.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Maior Abandonado - Barão Vermelho

Eu tô perdido
Sem pai nem mãe
Bem na porta da tua casa
Eu tô pedindo
A tua mão
E um pouquinho do braço
Migalhas dormidas do teu pão
Raspas e restos
Me interessam
Pequenas poções de ilusão
Mentiras sinceras me interessam
Me interessam, me interessam
Eu tô pedindo
A tua mão
Me leve para qualquer lado
Só um pouquinho
De proteção
Ao maior abandonado
Teu corpo com amor ou não
Raspas e restos me interessam
Me ame como a um irmão
Mentiras sinceras me interessam
Me interessam
Migalhas dormidas do teu pão
Raspas e restos
Me interessam
Pequenas poções de ilusão
Mentiras sinceras me interessam
Me interessam, me interessam
Estou pedindo
A tua mão
Me leve para qualquer lado
Só um pouquinho
De proteção
Ao maior abandonado
> Composição: Cazuza e Frejat <
EUs
Claro que depois desse caos todo estarei sozinha, e assim me mantenho.
Não tenho vontade de ser você, mas você me passa algo tão suave e leve que daria tudo para me sentir assim, nem que por alguns minutos. Normalmente me sinto curvada, são muitos os pesos que carrego e a maioria fiz questão de acorrentar à mim. São pesos que acho que devo carregar.
Sempre assim... eu, minha fé e meu monstro. E todos sou eu.
Eu decidi ser assim e eu simplesmente tem que aceitar. Não adianta fugir porque eu sempre sabe de tudo. Não adianta explicar que eu é teimoso, não escuta ninguém, só eu. Eu luta contra eu e para eu sair dessa batalha, eu vai ter que ceder. Ou vamos ficar assim. Porque pelo o que eu já conheço, eu e nem eu vão querer mudar.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
O que fazer:
Foda-se essas meninas lindas e meigas que exalam doideras, inteligências e perfume.
Foda-se.
Eu sou assim!!!
Melhorar é preciso a vida toda, mas não se marginalizar pô!
Fazer novas amizades quando achar que se deve fazer de verdade.
Querer as coisas com o coração e ir até o fim.
Não inventar situações só para não poder enfrentar outras.
Pensar nisso!!
Você quer ser jornalista mesmo?
Então beleza, seja de verdade!!
Você não quer ser uma menina idiota?
Então vai!!! Se mostra como você é, sem medo!
Sem medo!!!!!
Ela e a tristeza
Eu vi a sua tristeza. Eu senti a sua tristeza, como já não sentia há tempos.
Esquisito é pensar o que o amor nos traz, ou melhor, a falta dele. Se apaixonar é muito fácil, é quase cômodo, ainda mais quando o causador desse sentimento é um cara “maduro”, bem resolvido, estruturado, bacana, cheio de vida. É quase impossível não se dedicar de corpo e alma à alguém assim. Eu sei. Já conheci essas pessoas.
Sua tristeza é íntima e difícil de expor, uma tristeza que muitos acham que nem está lá, jamais deveria estar. Afinal, se ele foi um cachorro insensível merece o rompimento. Essa opinião é geral e eu até a compartilho em algumas situações, mas entendo o quanto é difícil simplesmente chutar o príncipe encantado para fora de nossos sonhos.
Pensamos, nos questionando de forma cruel: “Ele sempre foi gentil, amoroso, como mudou de repente? Será que é tudo um mal entendido? Mas se é, porque ele não vem me pedir desculpas, dizer que eu sou louca, entendi tudo errado? Porque ele se limita a dizer ‘se você quer assim, tudo bem’?”
É, realmente ele não merece o perdão ou sei lá qual o nome disso.
Ela não sabe culpá-lo, não consegue odiá-lo, ou pelo menos odiar o fulano que mentiu, humilhou, traiu. Ela só consegue sentir saudades e um vazio no peito que grita o seu nome o tempo todo e esse grito ecoa por todo o seu corpo. O dia inteiro ela ouve, sente e pulsa esse pedido. Suplica para estar ao seu lado novamente.
Isso é um erro? Muitos dizem que sim. Mas como dizer a mesma coisa se já passei por isso e sei que essa sensação sempre vence? Sempre nos submetemos aos seus pedidos. O amor tem esse poder de nos fazer fantoches dos nossos desejos. Ou diria dos desejos do nosso amor?
Ela sabe o tempo todo que se ele ligar, mandar um e-mail ou até uma mensagem curta ela se dará a oportunidade de conversarem olho a olho, de se abraçarem, de estarem juntos novamente. Confessa, muito sem graça, que até pediria perdão por ter feito uma tempestade num copo d’água, admitiria que o ciúme dominou seus sentidos.
Mas não. Ele não liga, não escreve nenhum e-mail, e muito menos uma mensagem. Ela se questiona sobre o que pensar. Dizem que “quem cala consente”.
Essa tristeza que ela sente é imperceptível e intolerável, mas eu sei que ela está lá. Eu já a senti. É aquele misto de fracasso com esperança doentia.
A dificuldade normalmente é perdoar, mas nesse caso o que mais se quer é perdoar e a pessoa não quer ser perdoada. Não tem o que fazer. O jeito é agüentar o tranco e superar a tristeza aos poucos. Ouvir menos o que as pessoas tem a dizer sobre o que devemos fazer e começar a desenvolver um amor próprio muito mais forte que antes. Um amor por si mesma que supera todas as vontades de amor alheio, toda a submissão que teima em nos perseguir. Um amor próprio tão próprio que a única frase que ecoará no íntimo é aquela que nos faz acreditar que superamos tudo, só não superamos a nós mesmas. E isso é um alívio porque, como eu já disse, eu sei exatamente o que ela está sentindo.
terça-feira, 7 de abril de 2009
Metade
Não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso e a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
Mas a outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é a platéia
A outra metade é a canção.
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.
> Composição: Oswaldo Montenegro <
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Cada um é um mundo
Bianca Rosolem
> www.paginadois.com.br <
Infinito Particular - Marisa Monte
O meu termômetro, o meu quilate
Vem, cara, me retrate
Não é impossível
Eu não sou difícil de ler
Faça sua parte
Eu sou daqui, eu não sou de Marte
Vem, cara, me repara
Não vê, tá na cara, sou porta bandeira de mim
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
Em alguns instantes
Sou pequenina e também gigante
Vem, cara, se declara
O mundo é portátil
Pra quem não tem nada a esconder
Olha minha cara
É só mistério, não tem segredo
Vem cá, não tenha medo
A água é potável
Daqui você pode beber
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
> Composição: Arnaldo Antunes, Marisa Monte, Carlinhos Brown <
domingo, 5 de abril de 2009
Miedo - Lenine
Tenho medo da vida e medo de morrer
Tenho medo de ficar e medo de escapulir
Medo que dá medo do medo que dá
Tenho medo de acender e medo de apagar
Tenho medo de esperar e medo de partir
Tenho medo de correr e medo de cair
Medo que dá medo do medo que dá
O medo é uma linha que separa o mundo
O medo é uma casa aonde ninguém vai
O medo é como um laço que se aperta em nós
O medo é uma força que não me deixa andar
Tenho medo de parar e medo de avançar
Tenho medo de amarrar e medo de quebrar
Tenho medo de exigir e medo de deixar
Medo que dá medo do medo que dá
O medo é uma sombra que o temor não desvia
O medo é uma armadilha que pegou o amor
O medo é uma chave, que apagou a vida
O medo é uma brecha que fez crescer a dor
Medo de olhar no fundo
Medo de dobrar a esquina
Medo de ficar no escuro
De passar em branco, de cruzar a linha
Medo de se achar sozinho
De perder a rédea, a pose e o prumo
Medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo
Medo estampado na cara ou escondido no porão
O medo circulando nas veias
Ou em rota de colisão
O medo é do Deus ou do demo
É ordem ou é confusão
O medo é medonho, o medo domina
O medo é a medida da indecisão
Medo de fechar a cara
Medo de encarar
Medo de calar a boca
Medo de escutar
Medo de passar a perna
Medo de cair
Medo de fazer de conta
Medo de dormir
Medo de se arrepender
Medo de deixar por fazer
Medo de se amargurar pelo que não se fez
Medo de perder a vez
Medo de fugir da raia na hora H
Medo de morrer na praia depois de beber o mar
Medo... que dá medo do medo que dá
Medo... que dá medo do medo que dá
Medo
Às vezes nem sei da onde vem o medo, o que o causa, mas mesmo assim o sinto em minhas atitudes. Ele está encrustado nos meus gestos, nas minhas falas e meus pensamentos.
Meu medo me deixa louca, me deixa atordoada, me deixa muda. Com medo tudo piora, as neuroses cotidianas se tornam mostros que não me deixam durmir, a indecisão se torna o tédio e minha cara cansada fica emburrada, fica amarga.
O medo faz eu me sentir pequena, sem vontade ou confiança. Fico cega e sem coordenação, me sinto paralisada.
Estou amarrada nesse medo, sendo asfixiada por ele e não vejo socorro por perto.
Porque será que o amor faz isso comigo? Será que eu sou a única? Sei que todo o ser humano é capaz de amar, mas porque será que pra mim é tão difícil? Quem sofre sou eu. E claro, faço os outros sofrerem também.
Não é bom pra ninguém, mas não consigo mudar! E isso me dá mais medo.
Tô com medo, muito medo!!
sábado, 4 de abril de 2009
Vamos fazer um filme - Legião Urbana
Quero um milhão de amigos
Deve de ser cisma minha
Te ver e ter beleza e fantasia.

Fernando Pessoa
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo...
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...
O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...
Eu não tenho filosofia; tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar...
Alberto Caeiro, em "O Guardador de Rebanhos", 8-3-1914
Depois dos sonhos
Percorro pelos caminhos obscuros do meu coração e pelas maravilhas que a minha imaginação me proporciona.
Sou bicho. Não sei o que fazer, como agir quando os sentimentos afloram.
Estou cansada e esse cansaço anula minha espontaniedade.
Gosto das coisas claras, conversas, mas sei que o ser humano é mutável (principalmente eu). Sempre espero que as pessoas me percebam e me entendam, mas me entender é uma das coisas mais difíceis para mim.
Me sinto na época errada quando se trata de romance.
Não gosto de fazer por fazer, sempre me sinto um ET porque me apaixono por sorrisos, cabelos e ritmos.
Não sei dançar.
Tenho medo dos meus sentimentos, medo de que eles me levem para a escuridão solitária que me habita. Me sinto sufocada por tanto sentimento, mas dificilmente consigo transbordá-los.
Por que tudo tão complicado comigo? Me questiono o tempo todo. E tenho medo que a resposta seja: não é complicado, é apenas esse seu hábito maldito de transformar tudo em ruínas, de não acreditar em ninguém e de achar que tudo é somente o que é.
Peço demissão de mim mesma!
Quero um amor natural, sem jogos e sem precisar sofrer tanto para ser verdadeira. Quero poder falar e fazer tudo o que eu acho, sem me sentir penalizada por isso.
Quero ir embora daqui. E quero logo.
É exatamente isso que eu estou pensando agora.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Oráculo dos Gnomos
Mel cuida de jardins. Ela cria jardins ornamentais que enfeitam a frente das casas, as praças e os canteiros. Mel cuida das flores e plantas e faz os jardins virarem verdadeiras obras de arte. A mensagem de Mel é que você encontrou ou está para encontrar o amor definitivo em sua vida, um amor fiel e duradouro.
Bud cuida do transporte pelas aves. Os pássaros deixam-se usar como meio de transporte, divertindo-se com os gnomos quando eles se agarram e se acomodam entre as suas peninhas para voar de um canto a outro. Esse recurso é muito utilizado quando uma gnoma precisa a luz às pressas no hospital, embora normalmente elas optem por ter seus filhos em casa. A mensagem de Bud é que sua tendência é a de se casar bem jovem. Se você já é casado (a), faça de sua casa um ninho de amor e compreensão, seguindo o exemplo de Bud e Mel, que dedicam-se a amar, ceder e respeitar.
> www.guruweb.com.br <
"E ela me faz tão bem! Que eu também quero fazer isto por ela"
Por que essa cara emburrada se o sorriso mora em você?
Pra quê essa voz mole, essa pressa de desligar, se a nossa conversa sempre foi o motivo da alegria diária?
Por que tantas lacunas, ressentimentos, amarguras?
O que fizemos uma da outra?
Será tudo isso apenas o orgulho? Ou será que a linha se desgastou mesmo?
Na vida, realmente, nunca é tarde??
Só sei que meu coração descompassa quando lembro da gente. Nossa diversão era sermos nós mesmas e tudo era tão leve, tão tranquilo.
Aí vieram os "outros" e amamos demais, sem precedentes, e esquecemos de amar a nós mesmas. Esquecemos de priorizar nosso amor, tão claro na nossa amizade. E foi assim que tudo desabou.

"A gente só queria o amor."
Em que momento esquecemos da nossa música?
A Rita - Chico Buarque
No sorriso dela
Meu assunto
Levou junto com ela
O que me é de direito
E Arrancou-me do peito
E tem mais
Levou seu retrato, seu trapo, seu prato
Que papel!
Uma imagem de são Francisco
E um bom disco de Noel
A Rita matou nosso amor
De vingança
Nem herança deixou
Não levou um tostão
Porque não tinha não
Mas causou perdas e danos
Levou os meus planos
Meus pobres enganos
Os meus vinte anos
O meu coração
E além de tudo
Me deixou mudo
Um violão
quinta-feira, 2 de abril de 2009
EU.
Logo eu.
Ah, que por instinto ou habilidade dificulto, manipulo, distorço meus sentimentos e minhas percepções. Eu que fico pelos cantos me lamentando, sofrendo por ser eu, sem muitas opções.
Eu mesma.
Que não sei me relacionar, não sei me calar, não sei tanta coisa. Que sofro tanto por uma enrascada, uma pitada. Que sou mimada, insensata, fajuta. Que quero sempre o auge sem precisar me mexer. Que brigo tanto com a vida, uma discrepância ao meu ver!
Justo eu.
Que depois de tanto tempo ainda acho que nada existe de verdade, que as pessoas se amam pela metade, que o destino nunca vai curar toda a dor.
E assim sou.
Pensando em tantos tormentos, ao dispor do vento, vi meu coração descongelar. Eu que nunca pensei em menino bonito sendo bom partido, vi você e não pude deixar de desejar. Que coisa esquisita essa nossa vida! Logo eu que sempre deixo tudo passar.
Mesmo sabendo que não sou adequada ou amável, nem muito menos calma e responsável, vejo algo maior: que você veio para encantar, para eu finalmente conseguir respirar, para me tirar as algemas e fazer sonhar.
Eu não sou mesmo tudo que se quer ser. Nem você. E isso, só tenho a agradecer.
Mas gosto tanto que o coração dispara. E talvez para você isto basta.
Só eu.
Vai saber...
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Madame Nova Era
Uhhuull!! \o/
Finalmente!!!
terça-feira, 31 de março de 2009
segunda-feira, 30 de março de 2009
Seja o que for acontecer, eu sei que vou assistir de pé. E por mais que eu mesma faça um esforço absurdo para me derrubar, você estará me segurando. Me fazendo sentir a paz que é confiar.
Não quero mais passar muito tempo mentindo para mim mesma para me sentir leve e equilibrada.
É o menino bonito que faz isso comigo, pai!
Pra quê acreditar tanto que tudo vai ficar bem, se eu não consigo ficar bem porque eu gosto dele?
Talvez nem tão de verdade. Talvez seja apenas a liberdade da amizade que faz isso. Mas eu gosto. Nem que seja só um pouquinho, ou só de fininho. Não sei. Só sei que eu gosto. Só sei que sonho acordada com ele, sonho dormindo também, sinto frio na barriga quando vejo.
Vejo e sinto tudo isso. Então talvez eu goste né?
Pena que é tão sem sentido, tão difícil. Tão longe da realidade nós dois. Tinha que ser assim!
Depois de ficar anos bitolada em um doido magrelo, sofrendo pelos cantos e odiando a vida, eu tinha que me apaixonar justo por ele! O amigo que namorava a prima do namorado? Oh, não...
O amigo que me sinto totalmente a vontade, mas com vontade de ter um "q" a mais?
Ok! Já decidi que não vou me mexer. Ele que venha se rastejando, porque afinal, se ele quiser vai ser tudo bem, mas se nada disser tudo bem também.
Não vou correr o risco de cagar em uma amizade se eu nem tenho certeza dos meus sentimentos.
Cansei de meter a louca. Agora eu espero as coisas ficarem mais claras antes de agir. Não sou mais aquela maluca impetuosa, que sempre esquecia de ponderar e fazia tudo que tinha vontade para depois pensar no que tinha feito.
Não sou mais assim.
Pelo menos agora eu não sou mais assim. Daqui uns 5 minutos talvez eu mude, ou não!
sexta-feira, 27 de março de 2009
Eu?! Não!!!
Sinto que é quase inevitável pensar em desistir, mas dessa vez não. Vou até o fim. Mesmo que o fim seja logo ali numa resposta um pouco lenta, num sorriso irônico de quem não aguenta mais ser bajulado.
Tudo bem. Eu vou aguentar. Na verdade, eu ainda nem consegui decidi se eu realmente gosto dele.
Será uma daquelas paixões súbitas que eu invento para acalmar meu coração machucado, que não aguenta mais sangrar pelo mesmo motivo?
Ou será que se trata daquelas paixões pelo corpo, a pele, aquela boca... o cabelo lindo?! Opa... Será?
Não! Prefiro acreditar que é de verdade mesmo. Gosto de imaginar o dia que vou me declarar. Assim, é claro, meio boba, mas ele vai sorrir com aquela cara de quem adora ser elogiado e tenho certeza que surgirá um beijo... Um beijo!!
E ele me faz acreditar em um monte de coisa pra melhorar essa porratoda. Pra não me decepcionar com essa nossa mania de sermos sempre tão iguais, sendo que eu sei, ele sabe, enfim, todos sabem: ninguém é igual.
Mas deixem vocês! Um dia também vão entender que tudo isso é besteira.
Mas e eu e ele?
Simplesmente não sei. Não sei por onde começar, o que falar, onde colocar as mãos. Me sinto uma juvenil no assunto! Justo eu!!
E então... Deixo tudo assim, sonhos bonitos pendurados na parede, aquele gostinho de maçã no ar, a nossa conversa tola sobre tudo e todos guardada na gaveta, o frio na barriga de passear pelos corredores jogado na mochila, tudo isso. Deixo tudo isso.
Escolho ficar parada. Não irei atrás de respostas. Ficarei aqui, esperando ele ou esse "bater de asas de borboletas" na boca do estômago passar. Ele ou essa euforia dar lugar a algum tédio que chegará.
No fim, é quase uma desistência, só que mais suave. É tudo culpa desse hábito de comer pelas beradas, se querer saber o tempo todo onde estou pisando, de querer a paz de me manter na mesma posição, de ser apenas uma amiga, só porque assim eu me sinto segura e não vejo possibilidades de traumas.
Oh, mas eu posso mudar!
Ele sempre diz que eu posso!!
quinta-feira, 26 de março de 2009
O Teatro Mágico
> www.oteatromagico.mus.br <
quarta-feira, 25 de março de 2009
1984 - George Orwell
terça-feira, 24 de março de 2009
segunda-feira, 23 de março de 2009
Orra!
Faz muito tempo que está tudo meio bagunçado, meio quieto, meio morno, meio quente.
Tudo poderia começar a fazer sentido. As vontades mais claras, os sentimentos menos obscuros, o amor poderia finalmente desabrochar.
Ficaria tudo mais lindo, mais vivo, mais fácil de se viver.
O difícil é aquele dia que tudo está certo mas nada está resolvido. As coisas estão sobre a mesa, mas ninguém tem fome.
O sino está tocando, mas parece que todos são surdos.
Sei lá, cansei de esperar que as coisas melhorem, que eu pare de gostar mais ou menos e um "plin" aconteça para mudar tudo, que novamente eu me sinta trêmula de paixões e sentimentos bons.
Por favor, me ajuda aí vai?!
Tô com medo de não aguentar.
Não quero desistir!!
Madame Nova Era
domingo, 22 de março de 2009
Franz Ferdinand - No You Girls

Sometimes I say stupid things
That I think, well, I mean, I
Sometimes say the stupidest things
Because I never wonder of how the girl feels
Oh, how the girl feels
No, you boys never care, oh, no, you boys will never care
No, you boys never care how the girl feels
You boys never care, you dirty boys never care
No, you boys never care how the girl feelsÂ…
Oh, how the girl feels
Oh, how the girl feelsÂ…
Eu estou repartindo o mundo ao meio.
Não sei o que será desse planeta sofredor, mas se for preciso, para ser feliz, eu reparto ele ao meio.
Estou andando pela cidade, perdida, mas estou bem. Eu não quero fazer nada para mudar o que estou sentindo.
Cansei
Stray Cats

Yeah, don't cross my path!
I don't bother chasing mice around
I slink down the alley, looking for a fight
Howlin' to the moonlight on a hot summer night
Singin' the blues while the lady cats cry
"Wild stray cat you're a real gone guy"
I wish I could be as carefree and wild
But I got cat class and I got cat style
******************************************************
sábado, 21 de março de 2009
Conversa de botas batidas
- A gente só queria o amor...
- Deus parece às vezes se esquecer!
- Ai, não fala isso, por favor! Esse é só o começo do fim da nossa vida. Deixa chegar o sonho, prepara uma avenida que a gente vai passar.
- Veja você, onde é que tudo foi desabar. A gente corre pra se esconder...
- E se amar, se amar até o fim.
- Sem saber que o fim já vai chegar. Deixa o moço bater que eu cansei da nossa fuga. Já não vejo motivos pra um amor de tantas rugas não ter o seu lugar.
> Composição: Marcelo Camelo <
Surto de esperança
Desejo todos os meninos e meninas desse mundo bem alimentados, frequentando a escola, amparados e respeitados pelos seus pais, que têm como objetivo na vida dar muita atenção e amor para seus pequeninos irmãos.
Desejo que eles tenham uma casa confortável, nem grande e nem pequena, mas do tamanho necessário para abrigar os corações cheios de amor. Que todos brinquem pelo menos até os 15, que ninguém precise trocar as bolas e as cordas pelas enchadas ou armas. Que saibam apreciar e cuidar da natureza e dos seres que a habitam. Que sejam pequnos soldados do exército do bem, que mesmo parecendo tudo muito hippie o que estou falando, essas crianças não queiram, simplesmente porque não sentem vontade, ter acesso a nenhum tipo de droga, seja ela lícita ou não. Mas que mesmo "caretas" e sinceros saibam aproveitar e se divertir muito. Que o sorriso seja hábito e a gargalhada, o alimento especial de todos os dias.
Desejo jovens engajados em ajudar e zelar pelo próximo, jovens profissionais em serviço do amor. Que se relacionam com o meio em que vivem de forma equilibrada e justa. Que nenhum jovem saiba o que significa "ser assassinado", aborto, mentiras, violência. Que todos sejam livres e belos, e tenham no olhar a sua essência que transborda. Que iniciem sua vida adulta de forma digna com muito trabalho e que encontrem, todos sem exessão, a "tampa da sua panela" e juntos construam uma vida harmoniosa e tranquila. Que tenham muitos passeios de mãos dadas na praia ao pôr-do-sol, que o encaixe de mãos, bocas, pés, cabeças, seja ideal para sempre constatarem que têm a "missão" de permanecerem felizes.
Desejo que esses adultos, estruturados e caridosos, jamais sintam na pele a dor de não ter o que dar aos filhos para se alimentarem. Que não sofram pela perda dos seus pequenos, pois a certeza de que são guiados e consolados pelo amor de uma energia maior não saia nunca de seus corações.
Desejo famílias inteiras reunidas em volta de uma mesa farta, agradecendo e comemorando a bênção que é a vida.
Desejo idosos nas suas casasm ajudando na educação e criação de filhos e netos e bisnetos... Que o respeito à experiência jamais seja esquecido e a alegria de viver permaneça até o último suspiro na existência material.
Mas no fim percebemos que é tudo parte do "espetáculo". Ficam as lembranças dos momentos, mas nunca esqueçam que é apenas um espetáculo. Pessoas se esforçam para tornar tudo mais real, mas na verdade todos sentem que nada existe. Nos sentimos perdidos quando não estamos "em cena".
As maquiagens são lavadas, as roupas dobradas, os animais voltam ao cativeiro, os mágicos esqucem os truques.
Apenas isso.
sexta-feira, 20 de março de 2009
Zé Ramalho - Chão de Giz
Espalho coisas sobre
Um Chão de Giz
Há meros devaneios tolos
A me torturar
Fotografias recortadas
Em jornais de folhas
Amiúde!
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes...
Disparo balas de canhão
É inútil, pois existe
Um grão-vizir
Há tantas violetas velhas
Sem um colibri
Queria usar quem sabe
Uma camisa de força
Ou de vênus
Mas não vou gozar de nós
Apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom...
Agora pego
Um caminhão na lona
Vou a nocaute outra vez
Prá sempre fui acorrentado
No seu calcanhar
Meus vinte anos de "boy"
That's over, baby!
Freud explica...
Não vou me sujar
Fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes
Já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo
É assunto popular...
No mais estou indo embora!
No mais estou indo embora!
No mais estou indo embora!
No mais!...
> Composição: Zé Ramalho <
Bob Dylan - Like a Rolling Stone

You've gone to the finest school all right, Miss Lonely
But you know you only used to get juiced in it
And nobody's ever taught you how to live on the street
And now you're gonna have to get used to it
You said you'd never compromise
With the mystery tramp, but now you realize
He's not selling any alibis
As you stare into the vacuum of his eyes
And say do you want to make a deal?
How does it feel
How does it feel
To be on your own
With no direction home
A complete unknown
Like a rolling stone?
> Composição: Bob Dylan <
.........................................................
Você freqüentou a melhor escola
Muito bem, Senhorita Solitária
Mas você sabe que você apenas
Ficava enchendo a cara lá
E ninguém jamais lhe ensinou
Como viver nas ruas
E agora você descobre
Você vai ter que se acostumar com isso
Você dizia que jamais condescenderia
Com o vagabundo misterioso,
Mas agora você percebe
Que ele não está vendendo álibis
Enquanto você olha fixamente
Para o vácuo de seus olhos
E o pergunta, você quer fazer um trato?
Como se sente? Como se sente?
Por estar por sua conta?
Sem direção alguma para casa
Como uma completa estranha?
Como uma pedra a rolar?
O velho e o moço
Não me importo em ver a idade em mim,
Ouço o que convém.
Eu gosto é do gasto.
Sei do incômodo e ela tem razão
Quando vem dizer que eu preciso sim
De todo o cuidado.
E se eu fosse o primeiro
A voltar pra mudar o que eu fiz.
Quem então agora eu seria?
Ahh tanto faz! E o que não foi não é,
Eu sei que ainda vou voltar... Mas, eu quem será?
Deixo tudo assim, não me acanho em ver
vaidade em mim.
Eu digo o que condiz.
Eu gosto é do estrago.
Sei do escândalo e eles têm razão.
Quando vem dizer que eu não sei medir,
nem tempo e nem medo.
E se eu for o primeiro
a prever e poder desistir do que for dar errado?
Ahhh, ora, se não sou eu quem mais vai decidir
o que é bom pra mim?
Dispenso a previsão.
Ahhh, se o que eu sou é também
o que eu escolhi ser aceito a condição.
Vou levando assim.
Que o acaso é amigo do meu coração
Quando falo comigo, quando eu sei ouvir...
Despedida
Eu sofro tentando mostrar pra mim mesma que está tudo bem em ser amiga de quem se gosta, mas não é verdade. Dói e dói muito.
Simplesmente não dá mais para fazer isso comigo.
Eu tentei, mas vi que soava falso, e odeio ser falsa.
Te acho uma pessoa maravilhosa e queria poder ser sua amiga de verdade. Aposto que me divertiria absurdos!!
Saiba que a qualquer momento isso vai passar, mas enquanto não passa, não aguento mais ficar assim.
Essa é a verdade. Não é bonita e não me orgulho de "falar" por aqui.
E porque eu estou te contando tudo isso? Sei lá, acho que você não merece ser enganado por mim como fiz comigo mesma todo esse tempo.
Agora você entende o porque que sumi da outra vez? É muito amor, amor demais. Não dá pra conviver com ele, ele me sufoca!
Se cuida cara pálida
E não quero que você faça alguma coisa, não estou esperando nada. É apenas pra você entender o que se passa e o motivo para eu "sumir" novamente.
Quando tudo isso passar, daqui um tempo, a gente se encontra de novo!
DE NOVO sobre você
Credo!
quinta-feira, 19 de março de 2009
My Diet Pill - General's Crown
You settled to protect yourself
In a funny way
In a different way
It takes time to be freed from your role
And the lies they feed your ego
ORAÇÃO POR AUXÍLIO
mas também para extinguir o mal que ainda carregamos.
Auxilia-nos não só a crer,
mas também a realizarmos o melhor.
Auxilia-nos a praticar aceitação,
mas também a exercermos o discernimento.
Auxilia-nos a usar a paciência,
mas também a livrar-nos da inércia.
Auxilia-nos a trabalhar,
mas também a servirmos sem reclamação.
Auxilia-nos a estender o amor que nos ensinaste,
mas também a cultivar o amor, sem criarmos problemas para ninguém.
Emmanuel - Chico Xavier
terça-feira, 17 de março de 2009
Última tentativa
Odeio participar dessa porratoda como coadjuvante, ver que em muitos momentos o que eu mais queria era estar com você e isso eu não posso.
É horrível conversar sobre assuntos corriqueiros quando o que eu queria falar realmente é dessa angústia que me sufoca. Esse meu medo de ficar assim pra sempre, vendo tudo sem sentido, sem cor, simplesmente porque me sinto péssima pelo fato de ainda não ter superado tudo isso.
Quero paz, me sentir leve e sem neuroses que não me levam a lugar algum.
Quero sair sem precisar fazer 54 preces para te encontrar, não quero mais você na minha cabeça.
Quero a liberdade de ser eu mesma.
Por favor, me deixe respirar.
"Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar ao menos mande notícias
Cê acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar
...
Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se curam
E essa abstinência uma hora vai passar..."
> Pitty - trecho de 'Na sua estante' <
Somos os Pedros da nossa geração??

Meu Amigo Pedro - Raul Seixas
Muitas vezes, Pedro, você fala
Sempre a se queixar da solidão
Quem te fez com ferro, fez com fogo, Pedro
É pena que você não sabe não
Vai pro seu trabalho todo dia
Sem saber se é bom ou se é ruim
Quando quer chorar vai ao banheiro
Pedro as coisas não são bem assim
Toda vez que eu sinto o paraíso
Ou me queimo torto no inferno
Eu penso em você meu pobre amigo
Que só usa sempre o mesmo terno
Pedro, onde você vai eu também vou
Mas tudo acaba onde começou
Tente me ensinar das tuas coisas
Que a vida é séria, e a guerra é dura
Mas se não puder, cale essa boca, Pedro
E deixa eu viver minha loucura
Lembro, Pedro, aqueles velhos dias
Quando os dois pensavam sobre o mundo
Hoje eu te chamo de careta, Pedro
E você me chama vagabundo
Pedro, onde você vai eu também vou
Mas tudo acaba onde começou
Todos os caminhos são iguais
O que leva à glória ou à perdição
Há tantos caminhos tantas portas
Mas somente um tem coração
E eu não tenho nada a te dizer
Mas não me critique como eu sou
Cada um de nós é um universo, Pedro
Onde você vai eu também vou
Pedro, onde você vai eu também vou
Mas tudo acaba onde começou
É que tudo acaba onde começou
Meu amigo Pedro
> Composição: Raul Seixas e Paulo Coelho <